
Reza a história que Lula abespinhara-se com a derrota. Queixara-se da “irresponsabilidade” do PSDB. Alfinetara FHC, cujas digitais enxergara nos discursos inflamados do líder Arthur Virgílio. Ameaçara grudar nos adversários a pecha de inimigos da saúde.
A “istória”, porém, é bem outra. Lula disse aos repórteres que o infortúnio do Senado não lhe roubou “nem meio minuto de sono.” Mais: “Eu não sou zen, mas isso não me preocupou." A irritação converteu-se em comiseração: "Alguns acharam que o presidente ia ficar muito forte e fazer o sucessor em 2010. Eu acho isso uma pobreza de espírito. Isso me dá pena."
A história decerto contém exageros e falsidades. Mas a “istória” é insuperável em matéria de mentiras e tergiversações
O presidente disse que foi sua a determinação para que os lideres governistas no Senado colocassem em votação a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da CPMF na semana passada no plenário do Senado, mesmo sem os 49 votos necessários para garantir a aprovação da matéria. "Eu falei: vota logo isso (essa porra) para virarmos essa página."
Recado
Recado
Num recado indireto ao PSDB --que teria rompido um acordo com o governo para aprovar a CPMF minutos antes da votação--, Lula disse que as negociações foram prejudicadas pela corrida presidencial de 2010. "Alguns acharam que o presidente ia ficar muito forte e fazer o sucessor em 2010. Eu acho isso uma pobreza de espírito. Isso me dá pena."
Segundo o presidente, "aqueles que torceram para que o país dê errado vão ter que a amargar o dissabor das coisas estarem acontecendo", mesmo após a derrota da CPMF.
Lula admitiu que, dos 53 senadores da base aliada do governo no Senado, apenas 45 votam seguindo as orientações do Executivo. "Com esse número, dá para aprovar tudo menos as PECs. Sabemos quem está com a gente e quem não está", afirmou. Na votação da CPMF, seis governistas votaram com a oposição para derrubar a CPMF no plenário do Senado
Num recado indireto ao PSDB --que teria rompido um acordo com o governo para aprovar a CPMF minutos antes da votação--, Lula disse que as negociações foram prejudicadas pela corrida presidencial de 2010. "Alguns acharam que o presidente ia ficar muito forte e fazer o sucessor em 2010. Eu acho isso uma pobreza de espírito. Isso me dá pena."
Segundo o presidente, "aqueles que torceram para que o país dê errado vão ter que a amargar o dissabor das coisas estarem acontecendo", mesmo após a derrota da CPMF.
Lula admitiu que, dos 53 senadores da base aliada do governo no Senado, apenas 45 votam seguindo as orientações do Executivo. "Com esse número, dá para aprovar tudo menos as PECs. Sabemos quem está com a gente e quem não está", afirmou. Na votação da CPMF, seis governistas votaram com a oposição para derrubar a CPMF no plenário do Senado
4 comentários:
E quem no passado torcia pra que desse errado o país? Quem votava contra tudo que propunham? Quem sempre votou contra a CPMF? Não precisam nem responder.
O Lula está no munda à passeio...não tá nem aí...vai sair do governo com uma polpuda aposentadoria. O povo que se exploda já dizia o personagem do Chico que por acaso chama-se Veríssimo.....
Alô, Giulio.
Não vou responder ao Ronaldo. Só vou lembrar que, desde o começo da tragédia (sim, porque comédia é para rir e nós estamos chorando) ficou estabelecido o sistema: Dois pesos e duas medidas.
Fora, somos contra tudo. Dentro, tudo para nós e nada para vocês.
Gostei dessa frase de "o magu":
"Fora, somos contra tudo. Dentro, tudo para nós e nada para vocês."
A avaliação e conduta de todo político e partidos do Brasil.
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