29 de dez. de 2007

Reforma tributária JÁ

Por Francisco marcos, cientista político.

Página B2 de Economia do Estadão de 29/12/07, artigo de Alcides Domingos Leite Júnior, professor de Mercado Financeiro. O título do artigo em questão é: “Reforma tributária: uma luta social”. O último parágrafo transcrevo-o em sua totalidade:” Como vimos, as mudanças são necessárias. No entanto, a experiência nos mostra que somente quando houver pressão popular; quando o assunto tributário se tornar um tema eleitoralmente forte, é que o Congresso Nacional, se irá mover para aprovar os projetos de reforma tributária que estão prontos para serem votados. Este problema é, sobretudo, uma questão social que atinge os mais pobres. Chegou a hora de a população se engajar nessa luta”.
Há mais de vinte anos perambula pelo Congresso como alma penada esta questão de reforma tributária. O renomado Ives Gandra Martins já perdeu as contas das vezes que lá esteve a convite para discorrer sobre o assunto. Realmente prefeitos, governadores e os mais diversos plantonistas do poder em Brasília não querem reforma de peso, se possível alguma poção anti-ruga, ou botox aqui e outro ali, para dar uma rejuvenescida na velha e odiosa senhora. Campanha do Desarmamento, Xô CPMF, o Impostômetro só deram resultados devido à mobilização popular. Uma tremenda ferramenta é a internet, onde a notícia, os comentários circulam instantaneamente, atingindo as diversas camadas da sociedade. “Já existe um movimento de blogueiros e sites engendrando a campanha: Reforma Tributária Já”.
Logo da campanha e a chamada deverão ser em comum, o conteúdo da mensagem será de cada blog ou site, não há vontade de pasteurizar como a Vênus Platinada. Brasil é um país continente, vamos respeitar as mais diversas culturas e preciosidades que pululam neste caldeirão de raças. O livre arbítrio ainda não foi revogado por medida provisória, outro malefício, que tiraniza o Congresso, e o pior que é consentida. Xõ para que 2008 é um ano eleitoral, fica a pergunta: “Nós deixamos de trabalhar e recolher impostos?”.
“O DEVER É DE ORDEM PESSOAL, REQUER NECESSIDADE AÇÃO, E NÃO DE INSISTÊNCIA COM OS OUTROS PARA QUE FAÇAM ALGUMA COISA”

Informações sobre a campanha: fmarcosjunior@gmail.com

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