O desaparelhamento das Forças Armadas não se faz sentir apenas nos equipamentos obsoletos e na falta de treinamento. A política de cinto apertado imposta às três Forças mantém os soldos muito baixos e os militares, ao contrário dos servidores civis, não conseguem pressionar o governo por melhores vencimentos porque não têm direito a um sindicato ou à figura da greve. Contam, entretanto, com um braço político dentro do Congresso, que trabalha para evitar que até o reajuste salarial, que tem sido regra no governo Lula, seja limado do planejamento financeiro do Executivo para 2008.

- Até 2020, a Marinha deve parar por pura e simples falta de recursos para continuar funcionando, e a Aeronáutica está na mesma situação - adverte o deputado.
No site Portal Militar, foi publicada a tabela base (sem gratificações) dos soldos dos militares dividida por graduação. A partir do dia 1º de agosto de 2006, o maior posto dos oficiais-generais, incluindo almirante-de-esquadra, general-de-exército e tenente-brigadeiro, ganha R$ 6.156. Com as gratificações, que incluem cursos, tempo de serviço, pode dobrar o soldo. Um general com 45 anos de serviço pode receber R$ 13 mil. Bolsonaro não esclarece que todos os oficiais têm direito a casa funcional e ajuda de custo.
Leia a matéria de Karla Correia e Rose Esquenazi no Jornal do Brasil online
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