Quando o presidente "dêfte paíf" inaugura o ano com novos ônus - com o tônus de velhas falácias - para empresas e consumidores; quando seu ministro da Fazenda afirma sem quaisquer pudores que as reiteradas promessas de que tal não iria suceder só valiam para o ano que se encerrou; quando a prefeitura do Rio insiste em manter ligados os pardais durante a noite e em cobrar o IPTU como se vivêssemos na mais absoluta normalidade urbana; quando os reajustes do IPVA são calculados sobre valores claramente superestimados dos veículos; quando tamanhas absurdidades e outras acontecem, somos levados a cantarolar o samba do Poeta da Vila, com a certeza de que o principal "requerimento" dos cidadãos - o de serem tratados com respeito pelo poder público - mais uma vez, não será atendido. Talvez, no ano que vem...
Enquanto o setor público sofrer de gigantismo crônico; enquanto pencas de ministérios e bateladas de secretarias inúteis continuarem existindo nas três esferas de governo, com o único fito de acomodar afilhados políticos em cargos sustentados pelos exangues contribuintes; enquanto prefeitos e governadores insistirem em empurrar uns para os outros a culpa pela incapacidade comum a todos eles, o brasileiro comum permanecerá sendo esbulhado, tungado, logrado e humilhado. Como mudar isto?
Leia a matéria de Ubiratan Iório no Jornal do Brasil online
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