O IOF sai por decretoO presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa o ano legislativo em fevereiro do jeito que terminou o de 2007: num impasse com a oposição. Depois da vitória contra o Palácio do Planalto - com a ajuda de governistas insatisfeitos - na derrubada da CPMF mês passado, o DEM e o PSDB avisaram que vão unir forças para barrar o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), medidas anunciadas por Lula para compensar a perda de arrecadação do imposto do cheque.
A estratégia da oposição já está sendo traçada. O DEM vai recorrer à obstrução de pauta, disse o líder da bancada no Senado, José Agripino Maia (RN). E o PSDB já avisou que não negocia de nenhuma forma mais com o governo, reforçou o líder do partido na Casa, senador Arthur Virgílio (AM).
- Nós vamos votar contra - afirmou Agripino, em referência à medida provisória que aumentou de 9% para 15% a CSLL.
O IOF sai por decreto, mas o aumento da CSLL está previsto em medida provisória publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União que deverá ser discutida e votada pelo Congresso. Na linha do colega, Virgílio atacou a iniciativa do Planalto sobre deixar, mais uma vez, a conta para o mercado no lugar de arrumar a casa
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Um comentário:
...E no final da novela os Excelentes vão continuar cheirosos, e nosoutros pagamos a conta sorridentemente, mas com um flato silencioso.
Ohhh, até quando Cícero abusará da paciência de Catilina.
Artur,Artur,abandone a excalibur, pegue a espada de Alexandre e corte o Nó Gordio.Verbo e verbas não desatam nós.
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