16 de jan. de 2008

A lógica da Folha de São Paulo

Na coluna Contraponto, da Folha de São Paulo, vemos um caso com características típicas de uma mensagem subliminar. Privatizar, para quem escreveu a nota, não é uma lógica das sociedades que se modernizam e se adequam aos tempos atuais, mas uma ação tucana, de vender tudo o que seja público. Quer parecer uma piadinha, mas as intenções estão claras.

Lógica tucana
A cúpula do PSDB no Congresso aguardava na ante-sala do STF, dias atrás, para protocolar uma ação contra o aumento do IOF quando o senador Tasso Jereissati (CE) resolveu reclamar das obras do novo anexo do Judiciário:
-Que obra malfeita, olha a tinta escorrida na parede!
O líder Arthur Virgílio (AM) comentou:
-É um exercício de lógica, Tasso, porque, se a obra é pública, gasta-se muito dinheiro, e ela sai malfeita. Se é privada, custa mais barato, e fica bem feita.
Diante da cara de interrogação dos colegas, Virgílio concluiu o raciocínio:
-Ou seja, a solução é privatizar o Supremo!

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