16 de jan. de 2008

Mulheres Políticas São Menos Corruptas.

Certamente deve ser algo genético que tenha a que ver com a maternidade, talvez a mulher se interesse mais com isso que com o poder dinheiro como acontece com os homens, mas o fato é que politicamente se mostram mais honestas
A política brasileira carece de mulheres. Com elas no poder, a ética estaria mais bem preservada e a honestidade se tornaria uma moeda de valor. Aliada ao fato de que a corrupção é o mal maior a ser enfrentado nas urnas, a caminhada estaria pavimentada para as representantes do sexo feminino em todos os cargos do Legislativo e do Executivo. Os dados acima não são defesa em causa própria, nem constatação de gênero. Estão claramente fundamentados em pesquisa do instituto Ipsos e do jornal O Estado de S. Paulo.
Os resultados ganhariam aplausos. O condicional do verbo se justifica porque, apesar dos dados positivos, os negativos também têm peso importante. Ao mesmo tempo em que consideram que a presença das mulheres elevaria o exercício da política e que a presença delas é menor do que deveria, um terço dos brasileiros ainda acham que o assunto é coisa de homem. Além disso, quanto menos importante for o cargo em disputa, mais votos elas receberiam. Em postos de peso e poder, teriam adesão menor.
Se aquelas que se dispuserem têm chances maior de eleição este ano para prefeituras e câmaras de vereadores, a constatação é relativizada pela prática. A lei - resultado de um projeto apresentado pela então deputada Marta Suplicy - obriga os partidos políticos a reservarem um terço das vagas para cargos em disputa às mulheres. Nem todos conseguem preencher o número, não por machismo, mas por absoluta falta de interessadas. Resultado: são apenas 10 as senadores, numa Casa com 81 representantes dos Estados. Na Câmara, somam 45 em 513. Jamais ocuparam cargos na Mesa Diretora nem presidiram as comissões de primeira linha, como a de Constituição e Justiça ou a de Economia e Finanças.

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

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