Estamos em 2008, distantes dois anos da próxima eleição presidencial. Porque cargas d’água o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) comunicou ao presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), que é candidato a candidato a presidência da República em 2010.
O PSDB já tem dois pré-candidatos, o governador de São Paulo, José Serra, e o das Minas Gerais, Aécio Neves, sendo que o paulista ocupa posição privilegiada nas pesquisas divulgadas até agora.
A informação da pré-candidatura de Virgílio foi divulgada pelo jornalista Josias de Souza, em seu blog, com repercussão no portal da Folha Online.
Em 2006, o senador amazonense disputou o governo do seu estado e amargou uma votação pífia de apenas 74.900 votos, enquanto os dois primeiros colocados tiveram mais de 500.000 sufrágios cada um.
Pelos poucos votos que recebeu em 2006, Virgílio deveria estar preocupado em reconquistar os pouco mais de 600.000 votos que o elegeram o senador mais votado do Amazonas em 2002.
Mas, ao contrário, Virgílio, segundo Josias, se diz “impressionado com os cumprimentos que vem recebendo dos eleitores depois de ter se transformado em protagonista da derrubada da CPMF no Senado”.
O argumento de Virgílio para postular a candidatura é tão pífio quando a quantidade de votos que teve em 2006.
Ao que tudo indica, por trás da vontade de Virgílio está o dedo do ex-presidente Fernando Henrique, que ultimamente tem se manifestado através do líder tucano no Senado, como na queda de braço para decidir a posição do PSDB na votação da CPMF. Naquele episódio FHC levou a melhor. Os governadores tucanos foram derrotados.
Na questão da candidatura presidencial em 2010 existem outros componentes, como a eleição municipal desse ano, que vai desenhar o quadro das eleições seguintes.
A outra desculpa de Virgílio é hilária. Ele quer saber o seu tamanho eleitoral, além fronteiras do Amazonas, haja vista, que lá ele sabe o que tem. Algo em torno de 3% do eleitorado.
Na verdade, o que está pretendendo o “Índio”, como é conhecido no Rio de Janeiro, pelos quadros de esquerda, que combateram a ditadura militar recente, é forçar a realização de prévias para a escolha do candidato do PSDB a eleição presidencial de 2010.
Essa intenção reforça que FHC deve ser o inspirador de Virgílio, haja vista, que o ex-presidente quer desfazer a imagem de 2006, quando a escolha do candidato tucano ocorreu numa mesa do caríssimo Mássimo, abençoada por três cardeais tucanos, entre os quais o próprio Fernando Henrique.
O mais interessante é que para viabilizar as prévias partidárias, similares as das legendas norte-americanas, o PSDB tenha que dar tantas voltas e lançar tantos factóides.
Claro que seria mais fácil decidir isso pelo consenso, mas no PSDB as vaidades são tantas que tudo por lá é difícil.
Pelos poucos votos que recebeu em 2006, Virgílio deveria estar preocupado em reconquistar os pouco mais de 600.000 votos que o elegeram o senador mais votado do Amazonas em 2002.
Mas, ao contrário, Virgílio, segundo Josias, se diz “impressionado com os cumprimentos que vem recebendo dos eleitores depois de ter se transformado em protagonista da derrubada da CPMF no Senado”.
O argumento de Virgílio para postular a candidatura é tão pífio quando a quantidade de votos que teve em 2006.
Ao que tudo indica, por trás da vontade de Virgílio está o dedo do ex-presidente Fernando Henrique, que ultimamente tem se manifestado através do líder tucano no Senado, como na queda de braço para decidir a posição do PSDB na votação da CPMF. Naquele episódio FHC levou a melhor. Os governadores tucanos foram derrotados.
Na questão da candidatura presidencial em 2010 existem outros componentes, como a eleição municipal desse ano, que vai desenhar o quadro das eleições seguintes.
A outra desculpa de Virgílio é hilária. Ele quer saber o seu tamanho eleitoral, além fronteiras do Amazonas, haja vista, que lá ele sabe o que tem. Algo em torno de 3% do eleitorado.
Na verdade, o que está pretendendo o “Índio”, como é conhecido no Rio de Janeiro, pelos quadros de esquerda, que combateram a ditadura militar recente, é forçar a realização de prévias para a escolha do candidato do PSDB a eleição presidencial de 2010.
Essa intenção reforça que FHC deve ser o inspirador de Virgílio, haja vista, que o ex-presidente quer desfazer a imagem de 2006, quando a escolha do candidato tucano ocorreu numa mesa do caríssimo Mássimo, abençoada por três cardeais tucanos, entre os quais o próprio Fernando Henrique.
O mais interessante é que para viabilizar as prévias partidárias, similares as das legendas norte-americanas, o PSDB tenha que dar tantas voltas e lançar tantos factóides.
Claro que seria mais fácil decidir isso pelo consenso, mas no PSDB as vaidades são tantas que tudo por lá é difícil.
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