Em ano de eleições municipais, o Palácio do Planalto vai reforçar suas campanhas publicitárias dirigidas aos grotões, o que deverá beneficiar o PT e os partidos aliados na disputa pelas prefeituras e Câmaras Municipais.
A Presidência da República informou que estão previstos gastos de R$ 154 milhões em campanhas destinadas a mostrar o impacto dos programas do governo federal na vida das pessoas e como esses esforços movimentam o comércio local e impulsionam cadeias produtivas. Entre as campanhas que serão mantidas e reforçadas estão o Bolsa-Família e o Luz para Todos.
Além dos R$ 154 milhões destinados à publicidade oficial, o governo terá ainda R$ 20 milhões para propaganda de utilidade pública, conforme dados do orçamento da Presidência para 2008. O Palácio do Planalto informou que, apesar de ser um ano de campanha municipal, o governo federal não terá de se submeter às regras que limitam a propaganda, pois não está envolvido na disputa. Esse valor segue a média de outros anos.
A preocupação do governo com a publicidade de efeito local está sintetizada na licitação - que deverá ser concluída em fevereiro - para a escolha de três agências. Como teste de classificação, os concorrentes terão de produzir um filme sobre a importância das obras de transposição do Rio São Francisco, de grande apelo eleitoral no Nordeste.
Estatísticas do governo federal de 1998 para cá revelam que quase 60% das verbas publicitárias são destinadas à televisão - o meio com maior penetração popular -, 17% para os jornais, 10% para as rádios e o restante para internet e outdoors. De 2006 para 2007 houve aumento do porcentual destinado à TV e aos jornais e redução para os outdoors.
Leia a matéria de João Domingos em O Estado de São Paulo
A preocupação do governo com a publicidade de efeito local está sintetizada na licitação - que deverá ser concluída em fevereiro - para a escolha de três agências. Como teste de classificação, os concorrentes terão de produzir um filme sobre a importância das obras de transposição do Rio São Francisco, de grande apelo eleitoral no Nordeste.
Estatísticas do governo federal de 1998 para cá revelam que quase 60% das verbas publicitárias são destinadas à televisão - o meio com maior penetração popular -, 17% para os jornais, 10% para as rádios e o restante para internet e outdoors. De 2006 para 2007 houve aumento do porcentual destinado à TV e aos jornais e redução para os outdoors.
Leia a matéria de João Domingos em O Estado de São Paulo
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