9 de jan. de 2008

Sem Explicar

Por Giulio Sanmartini

A pessoas podem ter pensamentos políticos diametralmente opostos. Ora são oposição feroz, ora são sitaucionários de relevo. É o caso do professor Mangabeira Unger, que da oposição passou a ministro não se sabe bem do que. A pasta criada pelo presidente Lula, em teoria seria para prever um futuro dourado para o Brasil, sob seu governo.
Tudo corria sem novidades quando Unger, alegando ter que ir aos Estados Unidos para curar um mal que o vem atormentando, além disso ver a família que preferiu ficar naquele país.
Do gabinete do presidente do Palácio do Planalto, o professor Mangabeira Unger saiu ministro para a pasta a ser criada juntamente com o decreto de nomeação. E o governo nada negou ao novo astro da Esplanada dos Ministérios para pavimentar o êxito internacional que iluminaria a imagem do país e do seu chefe e na fulgurante ascensão ao grupo seleto dos líderes do mundo.
Na única escorregadela no sabão da arrogância, Lula não concordou com a pretensão do novo ministro de um gabinete ao lado do seu. A desculpa para a imprensa foi a mais simplória e rotineira: falta de espaço nas dependências palacianas superlotadas com a crescente nomeação de assessores não se sabe exatamente para quê.
Entendo que uma pessoa possa ser pudica com relação uma doença, mas por uma questão de respeito aos brasileiros, que o governo, depois da rumorosa criação e ocupação da cadeira ministerial, mas esperar isso de Lula é querer muito.

Um comentário:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

A familia do professor foi esperta. Preferiu ficar num país onde não há epidemias (tuberculose, dengue, agora febre amarela, entre outras) e o ministro da saúde (secretário, lá) não mente sobre a situação.
Mas, como o presidente aqui faz isso, nenhuma novidade...
Se eu pudesse escolher, também ficaria lá!