Respondendo artigo de Eduardo Graeff, publicado na edição de 24 de janeiro na Folha de São Paulo, José Dirceu, em artigo publicado no mesmo jornal na edição de 13 de fevereiro, a certa altura diz:
"No artigo, Graeff recorre a trecho de reportagem a meu respeito publicada na revista "Piauí", na qual erroneamente é associada ao filho do presidente da República, Fábio Luiz da Silva, critica minha a um jornalista por conta do acompanhamento estapafúrdio que fazia sobre o governo em seu trabalho jornalístico. Evidentemente, ao falar de reportagens erradas, com declarações atribuídas a mim e ao presidente sem que as tivéssemos prestado, eu não poderia estar me referindo a Fábio Luiz, que não é e nunca foi jornalista. Na reportagem, a revista registra um fato não ocorrido: uma reclamação minha ao presidente da República sobre negócios entre a empresa de seu filho, Gamecorp, e a Telemar. Desmenti isso à revista e em nota pública."
No dia seguinte, 14 de fevereiro, na seção "Painel do Leitor", da mesma Folha, a repórter Daniela Pinheiro, da revista Piauí, mais uma vez, confirma que Dirceu se referiu na entrevista que lhe concedeu a Fábio Luiz, filho do presidente Lula, conhecido como Lulinha:
"No texto "Os sonhos estão mais vivos do que nunca" ("Tendências/ Debates", 13/2), José Dirceu afirma que cometi um erro numa reportagem publicada na revista "Piauí". No artigo, Dirceu sustenta que, quando falou de "Lulinha", ele se referiu a um jornalista, e não ao empresário Fábio Luiz da Silva, filho do presidente da República. Pelo contexto em que foram feitas, porém, as declarações do ex-ministro não davam margem a ambigüidades. Cheguei a lhe perguntar: "O senhor está falando do Lulinha da Gamecorp?". E José Dirceu respondeu: "É". Ele se referiu mesmo ao filho do presidente, e não ao jornalista Luís Costa Pinto, que, aliás, nunca foi conhecido pelo apelido de "Lulinha" por seus colegas e fontes do mundo político. O próprio Costa Pinto, numa entrevista à Folha (5/1/2008), disse que já não trabalhava na imprensa antes mesmo de o presidente Lula iniciar o seu primeiro mandato. Logo, era impossível que José Dirceu se referisse a ele, ou a uma reportagem de sua autoria, quando falou de "Lulinha"."
Posto isso, deixo aos senhores a decisão. Quem tem razão nessa querela? Ele ou ela?
"No texto "Os sonhos estão mais vivos do que nunca" ("Tendências/ Debates", 13/2), José Dirceu afirma que cometi um erro numa reportagem publicada na revista "Piauí". No artigo, Dirceu sustenta que, quando falou de "Lulinha", ele se referiu a um jornalista, e não ao empresário Fábio Luiz da Silva, filho do presidente da República. Pelo contexto em que foram feitas, porém, as declarações do ex-ministro não davam margem a ambigüidades. Cheguei a lhe perguntar: "O senhor está falando do Lulinha da Gamecorp?". E José Dirceu respondeu: "É". Ele se referiu mesmo ao filho do presidente, e não ao jornalista Luís Costa Pinto, que, aliás, nunca foi conhecido pelo apelido de "Lulinha" por seus colegas e fontes do mundo político. O próprio Costa Pinto, numa entrevista à Folha (5/1/2008), disse que já não trabalhava na imprensa antes mesmo de o presidente Lula iniciar o seu primeiro mandato. Logo, era impossível que José Dirceu se referisse a ele, ou a uma reportagem de sua autoria, quando falou de "Lulinha"."
Posto isso, deixo aos senhores a decisão. Quem tem razão nessa querela? Ele ou ela?
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