Seria um exagero comparar o novo escândalo de porte médio, que começa a seguir o roteiro clássico do modelo do maior governo de todos os tempos, com a coleção de escândalos do período inaugural do segundo mandato.
Mas também não é para deixar barato a operação, ainda sem nome de batismo, que pilhou dois ministros-secretários, o da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, e a da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro. Os dois foram pilhados pela Comissão de Ética Pública na investigação sobre o uso e principalmente sobre abusos com os cartões corporativos. Para quem não conhece os costumes governamentais, os cartões de crédito corporativos são um privilégio, que se justifica pela desculpa de que facilita a compra de material de urgência para o uso dos gabinetes, pagamento pela prestação de serviços, de diárias de servidores em viagens de serviço e demais miudagens.
É evidente que tal expediente, utilizado para agilizar a lenta e preguiçosa engrenagem oficial, reclama o escrupuloso acompanhamento de cada centavo sacado nas caixas eletrônicas dos bancos oficiais e com as contas prestadas em prazo de dias. Entre a teoria e a prática, hábitos e costumes esticam a distância para semanas, meses ou o dia de são nunca. Nos dois casos, as agravantes atropelam as desculpas.
A ministra Matilde Ribeiro, pelo visto, corre o mundo para fiscalizar os casos de desrespeito à igualdade racial, objeto do seu desvelo errante. Como ninguém é de ferro, nos minutos de folga a ministra distrai a estafa com algumas comprinhas no free shop, pagando a conta da mixaria de R$ 461,16 com o cartão corporativo. E a memória traiçoeira apagou o embrulho e a conta. No mesmo vácuo ficaram outros gastos: no ano passado, no total de R$ 171 mil com o aluguel de carro com motorista, restaurantes, hotéis e demais prazeres de quem sabe gozar a vida.
Leia a matéria no Jornal do Brasil online
É evidente que tal expediente, utilizado para agilizar a lenta e preguiçosa engrenagem oficial, reclama o escrupuloso acompanhamento de cada centavo sacado nas caixas eletrônicas dos bancos oficiais e com as contas prestadas em prazo de dias. Entre a teoria e a prática, hábitos e costumes esticam a distância para semanas, meses ou o dia de são nunca. Nos dois casos, as agravantes atropelam as desculpas.
A ministra Matilde Ribeiro, pelo visto, corre o mundo para fiscalizar os casos de desrespeito à igualdade racial, objeto do seu desvelo errante. Como ninguém é de ferro, nos minutos de folga a ministra distrai a estafa com algumas comprinhas no free shop, pagando a conta da mixaria de R$ 461,16 com o cartão corporativo. E a memória traiçoeira apagou o embrulho e a conta. No mesmo vácuo ficaram outros gastos: no ano passado, no total de R$ 171 mil com o aluguel de carro com motorista, restaurantes, hotéis e demais prazeres de quem sabe gozar a vida.
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Um comentário:
Em tudo que envolva o ilicito, a falcatrua, o roubo, a coisa fácil, a enrrolação, a mentira, as inverdades, pode ir atrás que o PT e gente do PT tá metido no meio.
Este caso da filha do presidente, vai sobrar para o coitado do funcionário ue vai ser demitido e tudo fica por isso mesmo.
Por uma ELBA Fiat o Brasil já assistiu um impeachment.
Caminhamos fatalmente para outro.
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