Nossa TV anuncia uma entrevista com um ministro, um secretário geral de ministério, um senador ou um deputado.
Prontamente procuramos um filme noutro canal, um livro ou vamos ouvir música. Simplesmente não agüentamos mais ouvir promessas, avaliações, projetos ou estudos apresentados pelo governo.
Particularmente porque estamos amplamente conscientes de que neste período gastos essenciais, que deveriam ser cumpridos anualmente são deixados de lado enquanto se propõem projetos novos a gerarem gastos. Evidências são igualmente; postas de lado. O governo alega não haver perigo de febre amarela enquanto as baixas se acumulam e a Organização Mundial de Saúde alerta que nossa situação já é ameaçadora.
A União Européia recusa nossa carne, ficamos revoltados com a União Européia e logo mais descobrimos que se o governo se tivesse dedicado nestes últimos anos a orientar os pecuaristas a implantar critérios de rastreabilidade em conformidade com o mercado europeu não haveria problemas. Outra função do governo seria a de inspecionar as empresas que implantam sistemas de rastreabilidade. Os europeus alegam que a maioria não executa um trabalho sério. Talvez seja verdade, mas é discutível se hoje o governo sequer saberia hoje como implantar um sistema de monitoramento. Provavelmente as autoridades que deveriam realizar estes trabalhos são meros aparelhos do estado petista. Os peritos já foram alijados para dar espaços à régia distribuição de cargos e sinecuras.
A admissão do erro brasileiro feita pelo Ministro Reinhold Stephanes foi como colírio nos nossos olhos cansados. Uma lufada de ar fresco. Pela primeira vez em muito tempo vimos a honestidade no pódio. Um homem que prefere manter alguma integridade mesmo que isto signifique talvez abrir mão do cargo. E ainda mais, se penitenciou pelo Brasil antes que os fatos viessem à tona trazidos por outras pessoas. Uma atitude inteligente.
O contraste é maior ainda porque para onde olharmos veremos casos em que o poder público serve de ornamento ao ocupante, mas o ocupante diminui o cargo.
A verdade é que este governo não possui credibilidade nenhuma. Aquela população que sabe escrever mais do que seu nome só acredita neste governo se estiver recebendo vantagens do mesmo, ou se, por sua natureza estiver se negando a encarar a realidade.
O problema é que quando olhamos para os que deveriam zelar pelo bem estar o país e vemos que não há no que acreditar nem esperar, que tudo de bom que é realizado neste país é feito à margem do governo. Somos arrastados para o desânimo. No que deverão acreditar as próximas gerações? Nas gerações anteriores sempre houve elementos impolutos nos governos. Agora só vemos uma planície árida à nossa frente e se houver um ou outro homem de consciência no governo está cuidadosamente e covardemente oculto é imóvel sob pena de ser considerado um traidor pelos seus companheiros.
A admissão do erro brasileiro feita pelo Ministro Reinhold Stephanes foi como colírio nos nossos olhos cansados. Uma lufada de ar fresco. Pela primeira vez em muito tempo vimos a honestidade no pódio. Um homem que prefere manter alguma integridade mesmo que isto signifique talvez abrir mão do cargo. E ainda mais, se penitenciou pelo Brasil antes que os fatos viessem à tona trazidos por outras pessoas. Uma atitude inteligente.
O contraste é maior ainda porque para onde olharmos veremos casos em que o poder público serve de ornamento ao ocupante, mas o ocupante diminui o cargo.
A verdade é que este governo não possui credibilidade nenhuma. Aquela população que sabe escrever mais do que seu nome só acredita neste governo se estiver recebendo vantagens do mesmo, ou se, por sua natureza estiver se negando a encarar a realidade.
O problema é que quando olhamos para os que deveriam zelar pelo bem estar o país e vemos que não há no que acreditar nem esperar, que tudo de bom que é realizado neste país é feito à margem do governo. Somos arrastados para o desânimo. No que deverão acreditar as próximas gerações? Nas gerações anteriores sempre houve elementos impolutos nos governos. Agora só vemos uma planície árida à nossa frente e se houver um ou outro homem de consciência no governo está cuidadosamente e covardemente oculto é imóvel sob pena de ser considerado um traidor pelos seus companheiros.
3 comentários:
Alô, Ralph.
Referindo-me à sua redação, eu não usaria o 'ou'. Vejamos como ficaria:
Aquela população que sabe escrever mais do que seu nome só acredita neste governo se estiver recebendo vantagens do mesmo, E OS OUTROS, por sua natureza, ESTIVEREM se negando a encarar a realidade.
E o problema, e isso você sabe, não é só de credibilidade. É de absoluta falta de competência. Na verdade, toda esquerda, na administração, é incompetente, simplesmente porque são sempre radicais. E os radicais, já é provado, só enxergam um lado das questões. Não há nada como o tempo para demonstrar erros e acertos. O regime cubano, com pouco mais de 50 anos, que já foi para o brejo há tempos, e o soviético, que durou 70 anos, são provas cabais.
Mas o problema não é só esse. É que após a queda do regime, sempre aparecem mais picaretas do que se imaginava existir. E leva muitos e muitos anos para consertar.
Também não posso ser radical na opinião. Porque, aqui, (e na Argentina, para citar o mais próximo), após anos de ditadura de direita, o resultado foi o mesmo. Não há ninguém melhor do que vocês, jornalistas sérios, para saber disso.
Magu
A falta de competência é demonstrada no artigo. A falta de credibilidade é o corolário.
Tudo que é importante para este governo está em alegoria na minha crônica Piratas.
Ralph, essas excelências levam a função para a qual foram escolhidas com a mesma displicência que os atores (alguns) de cinema para trabalhar.O Sean Connery, não quis mais fazer o 007 por estar sendo confundido com o próprio espião,demonstrando com isso ter personalidade e não precisar daquela imagem para ganhar dinheiro.
Com os nossos políticos, a coisa é diferente; um marqueteiro cria um estereótipo e a excelência fica como papagaio repetindo conversa cheia de retórica para enganar otários.
Não analiso seriamente os marranos, prefiro satirizá-los, daí minha prosa ácida para cima dos velhacos.
Quando o bispo disse no STF que não sabia que a grana do PT era "nebulosa"; não consigo mais nem ficar com raiva,mas penso na hora,esse bispo pregando ou falando surte o mesmo efeito que um cachorro cagando, ou seja, nenhum, é da natureza do cachorro cagar daquela forma,e eu não vou contrariar a natureza deles.
Com o Mantega acontece algo parecido,quando ele comete o desatino de falar em cadeia nacional com a cara maquiada, parecendo um burro branco, falando obviedades ululantes ou ameaçando rasteiramente para ser desautorizado logo depois por outro magano mais graduado; aí penso também, tinha que passar uma lixa grossa nessa cara de pau.
Poderia escrever sobre essas pústulas o resto da tarde, mas não vou gastar assim o baton da Elba Ramalho passando-o em "boca do porco", Marretaaaaaaaaaaaaa!
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