Ultimamente temos lido ou ouvido pronunciamentos presidenciais eivados de um ufanismo que devia ser contagiante, mas que só tem servido para nos sentirmos mais desanimados em relação ao que está por vir em um futuro não longínquo. Por vezes, esses pronunciamentos apenas servem para tentar nos convencer de algo que sabemos não ser verdade.
O fato mais recente, nessa segunda categoria, foi a afirmativa do Sr. da Silva, após sua última visita ao ditador Fidel Castro, de que a saúde do mesmo estava perfeita e que o Sr. Castro retomaria o comando do País em breve.
Poucas semanas após, o Sr. Fidel Castro comunica ao povo cubano que não mais tem condições físicas para desempenhar suas tarefas, renunciando ao cargo e informando que não seria candidato a mais uma re-eleição.
Qual o interesse que moveu o Sr. da Silva a nos dar uma informação falsa, mentirosa ? Não consigo ter a menor idéia.
Antes disso, mas não muito antes, somos informados de que o Brasil seria transformado em um canteiro de obras, colocando-se em marcha tudo aquilo que estava previsto no famoso PAC. Nada aconteceu até a semana passada, quando tomamos conhecimento de que iríamos no endividar visando a obter recursos para executar obras de infra-estrutura. Anúncio feito em Buenos Aires, em pronunciamento feito no Congresso daquele País.
Nesse pronunciamento, feito em um Pais vizinho, o Sr. da Silva também se referiu, de forma ufanista, ao fato de o Brasil ter passado a credor internacional, já que suas reservas, de Us$ 190 bilhões, são superiores à divida total em cerca de Us$ 4 bilhões. Em face disso, podíamos começar a nos endividar.
Ficam-me algumas dúvidas:
Estamos com as burras muito cheias:
1 – Por que não começamos a pagar nossa monumental dívida interna, de valor superior a R$ 1,3 trilhões (sim, trilhões) ? Será que o Sr. Delfim Neto sugeriu ao Sr. da Silva que seguisse a máxima que “dívida não se paga, se empurra com a barriga” ? Quantos milhares de brasileiros têm em mãos cartas precatórias, que certificam decisões judiciais sobre dívidas do governo para com contribuintes ? Quanto a Receita Federal deve a contribuintes por imposto de renda pago a maior ? Quantos milhões deve o Governo a empresas que realizaram obras ou prestaram serviços ao mesmo, aguardando pagamento ?
2 – Se, como disse o Sr. da Silva em Buenos Aires, agora que temos superávit devemos nos endividar para realizar obras deve significar que, até agora, em seus pouco mais de cinco anos de governo, como éramos devedores não realizamos obras de maior porte, apenas fazendo remendos ? Como a operação “tapa buracos”, de triste memória ?
3 – Em tendo esse superávit de Us$ 4 bilhões, por que não se sanearam as finanças do INSS, que deve estar pagando os elevados juros cobrados no Brasil para cobrir seus déficits crônicos, como alardeado pelo Governo ? Da mesma forma, por que não foram pagos os valores devidos aos Estados da Federação (?), como os decorrentes da Lei Kandir(exportações), e de obras executadas pelos estados em nome e por ordem do governo federal, como a construção ou pavimentação de estradas ?
Para não ficar só nos assuntos acima, que são áridos, vou citar outros exemplos de (des)governo:
A – As farras dos cartões corporativos – Muito já foi escrito, falado e discutido sobre esse assunto, que se transformou em vergonha nacional. O que foi feito depois que o tema veio à baila ? De positivo, nada. De negativo, muito. Talvez o pior exemplo do negativo foi a declaração de que os gastos nas residências oficiais (Alvorada e Granja do Torto) eram assuntos de segurança nacional ! Ora, isso é de um ridículo atroz, que induz a população a julgar que deve haver uma grande maracutaia (termo que foi trazido ao uso popular pelo próprio Sr. da Silva há alguns anos, pois até então era ignorado por muitos...) ocorrendo nessas duas residências. A alternativa correta, de simplesmente cancelar a validade de todos os cartões, não foi cogitada.
B – As farras com aparato de segurança – Já foi divulgado e não contestado que o governo mantém uma frota de 7 automóveis em Florianópolis para garantir a segurança da filha do Sr. da Silva. Recentemente, foi dito que a frota em S. Bernardo do Campo, para garantir a segurança do Presidente é de 22 automóveis. Certamente haverá outras cidades com aparatos semelhantes. Repito que isso é uma farra !
C – As vestimentas (Presidenciais e Ministeriais) – Na recente viagem à Antártica, não só o Sr. da Silva como a primeira dama, mais os ministros, vestiam vistosas jaquetas especiais, com o brasão do País; em outras ocasiões, o Sr. da Silva já envergou vestimentas especiais, também com o brás ão, assim como o Ministro da Justiça já se fantasiou de general, com sei lá quantas estrelas, quando foi ao Norte e certamente se vestirá como almirante ou brigadeiro quando visitar instalações da Marinha e da Aeronáutica. Onde está a sobriedade que deve ser observada pelas autoridades ? Um amigo meu diria “ora, isso são “peanuts”, que não fazem qualquer diferença. Realmente são grãos, mas de acordo com o dito popular, “de grão em grão a galinha enche o papo”. O importante é que essas autoridades devem dar o exemplo de postura e de compostura sempre. É um dos ônus dos cargos.
Qual o interesse que moveu o Sr. da Silva a nos dar uma informação falsa, mentirosa ? Não consigo ter a menor idéia.
Antes disso, mas não muito antes, somos informados de que o Brasil seria transformado em um canteiro de obras, colocando-se em marcha tudo aquilo que estava previsto no famoso PAC. Nada aconteceu até a semana passada, quando tomamos conhecimento de que iríamos no endividar visando a obter recursos para executar obras de infra-estrutura. Anúncio feito em Buenos Aires, em pronunciamento feito no Congresso daquele País.
Nesse pronunciamento, feito em um Pais vizinho, o Sr. da Silva também se referiu, de forma ufanista, ao fato de o Brasil ter passado a credor internacional, já que suas reservas, de Us$ 190 bilhões, são superiores à divida total em cerca de Us$ 4 bilhões. Em face disso, podíamos começar a nos endividar.
Ficam-me algumas dúvidas:
Estamos com as burras muito cheias:
1 – Por que não começamos a pagar nossa monumental dívida interna, de valor superior a R$ 1,3 trilhões (sim, trilhões) ? Será que o Sr. Delfim Neto sugeriu ao Sr. da Silva que seguisse a máxima que “dívida não se paga, se empurra com a barriga” ? Quantos milhares de brasileiros têm em mãos cartas precatórias, que certificam decisões judiciais sobre dívidas do governo para com contribuintes ? Quanto a Receita Federal deve a contribuintes por imposto de renda pago a maior ? Quantos milhões deve o Governo a empresas que realizaram obras ou prestaram serviços ao mesmo, aguardando pagamento ?
2 – Se, como disse o Sr. da Silva em Buenos Aires, agora que temos superávit devemos nos endividar para realizar obras deve significar que, até agora, em seus pouco mais de cinco anos de governo, como éramos devedores não realizamos obras de maior porte, apenas fazendo remendos ? Como a operação “tapa buracos”, de triste memória ?
3 – Em tendo esse superávit de Us$ 4 bilhões, por que não se sanearam as finanças do INSS, que deve estar pagando os elevados juros cobrados no Brasil para cobrir seus déficits crônicos, como alardeado pelo Governo ? Da mesma forma, por que não foram pagos os valores devidos aos Estados da Federação (?), como os decorrentes da Lei Kandir(exportações), e de obras executadas pelos estados em nome e por ordem do governo federal, como a construção ou pavimentação de estradas ?
Para não ficar só nos assuntos acima, que são áridos, vou citar outros exemplos de (des)governo:
A – As farras dos cartões corporativos – Muito já foi escrito, falado e discutido sobre esse assunto, que se transformou em vergonha nacional. O que foi feito depois que o tema veio à baila ? De positivo, nada. De negativo, muito. Talvez o pior exemplo do negativo foi a declaração de que os gastos nas residências oficiais (Alvorada e Granja do Torto) eram assuntos de segurança nacional ! Ora, isso é de um ridículo atroz, que induz a população a julgar que deve haver uma grande maracutaia (termo que foi trazido ao uso popular pelo próprio Sr. da Silva há alguns anos, pois até então era ignorado por muitos...) ocorrendo nessas duas residências. A alternativa correta, de simplesmente cancelar a validade de todos os cartões, não foi cogitada.
B – As farras com aparato de segurança – Já foi divulgado e não contestado que o governo mantém uma frota de 7 automóveis em Florianópolis para garantir a segurança da filha do Sr. da Silva. Recentemente, foi dito que a frota em S. Bernardo do Campo, para garantir a segurança do Presidente é de 22 automóveis. Certamente haverá outras cidades com aparatos semelhantes. Repito que isso é uma farra !
C – As vestimentas (Presidenciais e Ministeriais) – Na recente viagem à Antártica, não só o Sr. da Silva como a primeira dama, mais os ministros, vestiam vistosas jaquetas especiais, com o brasão do País; em outras ocasiões, o Sr. da Silva já envergou vestimentas especiais, também com o brás ão, assim como o Ministro da Justiça já se fantasiou de general, com sei lá quantas estrelas, quando foi ao Norte e certamente se vestirá como almirante ou brigadeiro quando visitar instalações da Marinha e da Aeronáutica. Onde está a sobriedade que deve ser observada pelas autoridades ? Um amigo meu diria “ora, isso são “peanuts”, que não fazem qualquer diferença. Realmente são grãos, mas de acordo com o dito popular, “de grão em grão a galinha enche o papo”. O importante é que essas autoridades devem dar o exemplo de postura e de compostura sempre. É um dos ônus dos cargos.
Um comentário:
Alô, Adriana.
Peter pergunta: Qual o interesse que moveu o Sr. da Silva a nos dar uma informação falsa, mentirosa ?
Respondo com outra pergunta: Porque será que ele é chamado de presimente?
Quanto às outras colocações que poderiam ser consideradas quixotescas, o sancho pança aqui só pode concordar, principalmente levando em conta o que o Ralph disse, em outras palavras, que não podemos ficar calados, e eu acrescento: porque o mal só cresce quando o bem se esconde (frase no Jornal Espírita - Maio de 2007).
Postar um comentário