27 de fev. de 2008

Pós-graduação em peculato

Gasta desmesurada e inutilmente o reitor da Universidade de Brasília, o parlapatão Lula, que tanto se jacta de seu medíocre governo, aos roubos que lhe acontecem entorno cala-se.
Escreve sobre o assunto Augusto Nunes:

"Se tivesse conhecido a figura, Nelson Rodrigues decerto diria que Timothy Mulholland, reitor da Universidade de Brasília, desperdiça dinheiro público como quem chupa um Chica-Bon. Para passear no carrão chapa-branca novinho em folha, gastou R$ 72 mil. Não achou muito. Para tornar mais refinado o apartamento funcional onde vivia, torrou R$ 470 mil. Achou até pouco.
A gastança foi bancada pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos, vulgo Finatec, entidade de fomento à pesquisa vinculada à UnB. Desviado por comparsas homiziados na diretoria, acabou nas mãos de Mulholland um dinheiro originalmente destinado ao financiamento de trabalhos científicos. O reitor achou muito justo. "A residência oficial também é usada para receber visitantes ilustres, como autoridades e professores de outros países", foi a primeira lição. A segunda: "Não se mobilia uma casa de qualquer maneira".
Convencido de que quem recepciona tantos estrangeiros notáveis merece televisor de plasma, comprou logo cinco. Pagou quase R$ 3 mil por três lixeiras. Investiu R$ 859 num único saca-rolhas. Fora o resto. "Nada disso foi para mim, mas para a universidade", esclareceu. Para que isso ficasse muito claro, deixou o apartamento funcional e montou acampamento em outro endereço. Como não deixou a reitoria, continuará a comandar recepções no lugar de sempre - e a impressionar a estrangeirada com o luxo do lixo ou com o saca-rolhas mais caro do sistema educacional planetário.
O presidente Lula não comentou o episódio. Faz sentido: se nestes cinco anos fechou-se em silêncio quando confrontado com escândalos bem mais cabeludos, não iria gastar a voz agora com um perdulário aprendiz. (leia mais)

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