Chegou o carnaval e como sempre a festa é geral. Todos os gastos são justificáveis porque é carnaval. Todos os pecados são perdoados porque tudo é festa, é alegria, são dias em que tudo é permitido. Até posse de Senador Lobinho mau, filho de Lobão esperto. Vale tudo. Só porque é carnaval. Só não vale dançar homem com homem e mulher com mulher, como cantava o saudoso Tim Maia. Mas isso ainda é Brasil que vibra com uma festa pagã mas que há muito deixou de ser movimento de cultura, de expressão de uma história étnica. Como são muitas as alegrias geradas pelo carnaval, um dia não basta para sua explosão. Ainda existem regiões que são necessários quase 20 dias para os festejos. Resquícios de uma época em que o viver estava restrito ao carnaval.
Hoje o viver carnavalesco para algumas pessoas é o ano inteiro. É uma festa que começa nas negociações de cargos e vai tempo afora nos cartões corporativos, “bolsa família” dos palacianos, em desfiles no carros alegóricos das locadoras do dinheiro público. E parece que, apesar da pomposidade, do brilho e luminosidade que provocam estas “festas”, ninguém vê e se apercebe ou melhor, se motiva a colocar um fim nas festas. Avisar ao chefe da bateria da escola Planalto, que não pode mais continuar. A nossa Ministra, num samba de criou doido, afeto ao seu ministério, continua sambando no sambódromo da imoralidade com toda desenvoltura, acompanhada de séquitos que formam o bloco “Usurpadores do Dindin Palaciano” ao som do “me dá um dinheiro aí”. É carnaval o ano inteiro. Em artigos que escrevi neste espaço há mais de ano, já previa os ensaios da festa. Só de dinheiro gasto com carnes para o Alvorada, dava para comprar uma boiada. Ao presidente aconselho dar uma olhada nas contas da moradia.
É verdade que o carnaval é uma das maiores manifestações populares em nosso País. Hoje, infelizmente, dada a sua atual natureza comercial, está restrito a alguns centros populacionais como Salvador e Recife. Nestes lugares ainda se justifica investimentos do setor público na realização do evento como ação turística. Existe retorno do investimento em mídia, hotelaria, etc. Entretanto, gastar dinheiro, é o termo certo, em cidades que pouca tradição ou mesmo naquelas em que o carnaval está restrito a uma meia dúzia de “carnavalescos”, representantes do bloco da Ministra Matilda, é pura demagogia e falta de visão cultural e até mesmo de atualização do contexto existencial da comunidade.
Armar passarelas ou palcos para shows de “arrasta pé” com valores da terra é muito mais justificável e aceito. Acredito que nem para as fábricas de bebidas, fora do eixo do carnaval profissional, tais eventos são lucrativos como antes. Em nome da modernidade, enterraram o carnaval de clubes e mesmo aqueles famosos “corsos”. Para continuar, é preciso dar nova roupagem ao carnaval e criar a avenida dos blocos onde a própria comunidade quiser. Estabelecer locais com arquibancadas, e coisas mais, descaracterizou a maior festa popular. Tirou a sua naturalidade. Carnaval o povo faz. O resto, é polícia na rua para garantir segurança.
Não sou nenhum casto, mas a vulgaridade está na ponta dos carnavais. Sem peitos e bundas à amostra, as passistas parecem que não conseguem sambar. Pior ainda as polacas que querem a todo custo, ser uma mulata no carnaval. Entopem-se de silicone por todos os lados em uma luta sem fim contra a sua natureza biológica e física. Transformam-se em caricatas na busca da igualdade escultural, que jamais será alcançada. Mas como no carnaval “tudo é um sonho e acabou na quarta-feira de cinzas”, começam um novo caminhar para o próximo ano. Isto só não acontece nos ministérios porque os cartões corporativos são eternas festas, eternos carnavais. E você leitor, com ou sem carnaval, é que samba o ano inteiro.
É verdade que o carnaval é uma das maiores manifestações populares em nosso País. Hoje, infelizmente, dada a sua atual natureza comercial, está restrito a alguns centros populacionais como Salvador e Recife. Nestes lugares ainda se justifica investimentos do setor público na realização do evento como ação turística. Existe retorno do investimento em mídia, hotelaria, etc. Entretanto, gastar dinheiro, é o termo certo, em cidades que pouca tradição ou mesmo naquelas em que o carnaval está restrito a uma meia dúzia de “carnavalescos”, representantes do bloco da Ministra Matilda, é pura demagogia e falta de visão cultural e até mesmo de atualização do contexto existencial da comunidade.
Armar passarelas ou palcos para shows de “arrasta pé” com valores da terra é muito mais justificável e aceito. Acredito que nem para as fábricas de bebidas, fora do eixo do carnaval profissional, tais eventos são lucrativos como antes. Em nome da modernidade, enterraram o carnaval de clubes e mesmo aqueles famosos “corsos”. Para continuar, é preciso dar nova roupagem ao carnaval e criar a avenida dos blocos onde a própria comunidade quiser. Estabelecer locais com arquibancadas, e coisas mais, descaracterizou a maior festa popular. Tirou a sua naturalidade. Carnaval o povo faz. O resto, é polícia na rua para garantir segurança.
Não sou nenhum casto, mas a vulgaridade está na ponta dos carnavais. Sem peitos e bundas à amostra, as passistas parecem que não conseguem sambar. Pior ainda as polacas que querem a todo custo, ser uma mulata no carnaval. Entopem-se de silicone por todos os lados em uma luta sem fim contra a sua natureza biológica e física. Transformam-se em caricatas na busca da igualdade escultural, que jamais será alcançada. Mas como no carnaval “tudo é um sonho e acabou na quarta-feira de cinzas”, começam um novo caminhar para o próximo ano. Isto só não acontece nos ministérios porque os cartões corporativos são eternas festas, eternos carnavais. E você leitor, com ou sem carnaval, é que samba o ano inteiro.
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