8 de fev. de 2008

Edinho Lobão

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (foto), afirmou nesta quinta-feira que vai pedir à Receita Federal, à Polícia Federal e ao Ministério Público do Maranhão informações sobre o senador Edison Lobão Filho, que assumiu o lugar do pai no mês passado, quando este foi para o Ministério de Minas e Energia.
A investigação oficial, anunciada ontem, já era prevista, uma vez que "extra-oficialmente", Tuma já vinha colhendo informações sobre as denúncias que pesam sobre Edison Lobão Filho.
Ele é acusado de pegar "emprestado" o nome de uma empregada doméstica para ser sócia-oculta de sua empresa de bebidas. A manobra teria sido feita para driblar a Receita, com quem tinha uma dívida de R$ 6 milhões.
Antes de tomar posse como senador, Edison Lobão Filho avaliou a conveniência disso. O próprio partido do qual é membro há 18 anos, o DEM (antigo PFL), já vinha sinalizando que não gostaria mais de tê-lo como filiado.
Esta semana, o senador entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a corte apresente uma declaração de justa causa para sua desfiliação do DEM. Se decidir sair do partido sem o aval do TSE, Lobão Filho está sujeito à perda de mandato por infidelidade partidária.

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