Enquanto os políticos, a começar pelo de cima, se fartam à tripa fora com o dinheiro público, o borracheiro Paulo Sérgio Batista, de 46 anos, que mora em Franca, mas trabalha em Ribeirão Corrente, interior de São Paulo, vai mover ação contra o Estado por danos morais, por ter sido preso por engano.
Ele ficou 25 horas detido na cadeia da Guanabara, em Franca, entre os dias 5 e 6 deste mês. A polícia procurava um homônimo, de 26 anos, acusado de roubos e estupro, que está preso em Serra Azul. Os pais dos dois também são homônimos, mas a mãe de ambos só tem em comum o prenome.
Batista ficou numa cela com outros 15 detentos e sua preocupação agora é esclarecer o equívoco, já que é evangélico e canta em sua igreja, e não quer ser confundido com um bandido.
O borracheiro foi detido em sua casa, por dois policiais militares, que avisaram que estavam cumprindo um mandado de prisão. "Ninguém entendeu nada", afirma Batista, que, em 1989, foi acusado de assédio sexual, mas o caso está arquivado.
E ele não conseguiu convencer o delegado plantonista. Somente no dia seguinte, quando o amigo Norival Caravieri buscou por informações, é que o caso foi esclarecido - as fotos não coincidiam. O borracheiro foi solto sem demora pelo diretor da cadeia, Eduardo Lopes Bonfim, que lamentou a confusão. Batista trabalha há sete anos num posto de combustíveis.
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