O Ministério Público Estadual acusou na Justiça o ex-ministro da Fazenda do governo Lula, deputado Antonio Palocci (PT-SP), de favorecer um grupo de empresários do setor de alimentos contratados sem licitação pela Prefeitura de Ribeirão Preto, que o petista dirigiu entre 2000 e 2002.
Nove contratos da gestão Palocci estão sob suspeita. A promotoria calcula um prejuízo de R$ 2,19 milhões aos cofres municipais , em valor não corrigido. O Ministério Público alega que as licitações foram direcionadas a partir da exigência de inclusão de molho de tomate refogado com ervilhas como componente obrigatório de algumas listas. Poucos são os fabricantes desse produto.
Em ação civil, baseada em 33 volumes de documentos, 5 promotores de Justiça sustentam que Palocci teria conduzido esquema de fraudes “que tiveram por escopo o direcionamento das compras”. A ação foi protocolada na Vara da Fazenda Pública do Fórum de Ribeirão. Deputados não têm foro especial quando o processo é de natureza civil.
Leia a matéria de Fausto Macedo e Ricardo Brandt em O Estado de São Paulo
Um comentário:
Ladrão pé de chinelo ou da boca do lixo.
Esse pessoal do Ribeirão Preto tem fixação com negócio de lixo. O catador que achou uma sacola de dinheiro no lixo e devolveu deve ser a antipessoa do do Palofi.
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