3 de fev. de 2008

Medo de outra vaia

Por Josias de Souza

Convidado pelo governador Sérgio Cabral para assistir aos desfiles das escolas de samba cariocas, Lula chegou a hesitar. Pensou em dar as caras no camarote que o governo fluminense mantém no Sambódromo. Porém, cedeu a reflexões pessoais e a ponderações de auxiliares argutos.
Prevaleceu o bom senso. Carnaval não combina com os rigores daquilo que José Sarney costuma chamar de “liturgia do cargo” presidencial. O último presidente da República que pisou no sambódromo, Itamar Franco, foi às páginas dos jornais ao lado de uma senhorita desprovida de calcinha. De resto, ainda ecoam na memória de Lula as vaias com que o carioca o brindou na abertura do Pan.
Tudo considerado, Lula achou melhor trocar o "mar" metafórico de uma Brasília seca, banhada de problemas, pelas delícias de um encontro com o mar propriamente dito. O presidente desembarcou no Guarujá na manhã deste sábado (2). Chegou acompanhado da mulher, Marisa. Recolheu-se no Forte dos Andradas, uma instalação militar de 1942.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pelo menos uma vez na vida Don Lula I (pai de Lulinha II, o grande empresário brasileiro que enriqueceu por esforços próprios e pai da infanta Lurian,com seus sete guarda-costas, sete carros e todo o staff que a rodeia pagos pelos cartões corporativos) teve um momento de lucidez e resolveu ficar breacão na intimidade. Só foi uma pena, pois não tivemos oportunidadee ver os mais de 50.000de botox da grande Imperatriz, já aplicados na sua inefável face. Dizem que atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Se ela é grande, não sei, mas que tá bem esticada, isso tá. A conferir, por baixo do seu maiozinho de griffe estrangeira.

Getulio Jucá disse...

Bom que ele ficasse por lá mesmo, por muito tempo e preso numa cela.