Anos atrás uma das explicações que ouvi sobre a necessidade de enormes reservas indígenas, sentadas sobre jazidas de minérios, vias fluviais em potencial, e outras fontes de riqueza eram que não poderíamos precipitar o aculturamento das tribos restantes do Brasil, não poderíamos transtornar seu modo nômade de vida em que quando uma vila ficava suja mudava-se para outro lugar, ou que seguiam a caça, portanto mudavam suas vilas de lugar. Não devíamos sequer acostumá-los aos rádios, motores de popa, etc. de nossa sociedade.
Passaram-se décadas. Os índios receberam por reserva enormes áreas. Viram as tralhas da sociedade moderna e se tornaram os mais ferozes madeireiros, arrendam as reservas minerais para qualquer um. O nobre nativo convida um garimpeiro para suas terras, mas se aparecer outro enxota o primeiro e acolhe o segundo. Não têm obrigações contratuais para com os forasteiros, mas exigem obrigações contratuais dos forasteiros para com eles.
Ou seja, prevíamos não aculturar o índio, mas ele se serviu do que era mais conveniente para ele em nossa cultura. E se tornaram predadores da sociedade.
Agora surge a oportunidade de uma nova grande área inexplorada. Uma sociedade isolada por 50 anos, com sua arquitetura, veículos vetustos parada numa cápsula do tempo da década de cinqüenta.
Em poucos anos, as barreiras que mantém esta sociedade isolada da segunda metade do século 20 e dos primeiros anos do século 21 estão fadadas a desaparecer.
A pergunta a ser feita. Devemos permitir que esta sociedade se aculture, ou devemos deixar os nativos isolados, tocando suas vidinhas ao estilo do tempo dos LPs?
Afinal, é uma tribo isolada. Se presta a estudos por sociólogos. Devemos causar a decadência dos usos e costumes da mesma? Devemos sobrecarregar os cidadãos dessa sociedade com os problemas existenciais de nossos tempos.
Não, acho que devemos deixar Cuba intocada, apenas melhorando alguns parâmetros de saúde mas de resto apenas devemos evitar que siga a decadência de seus prédios, preservando inclusive as gigantescas efígies de Che e Fidel que garantem a autenticidade deste vasto experimento social do século 20.
E o pessoal que se faz ao mar para a Flórida?
Não poderia voltar, pois contaminariam a autenticidade do museu, da reserva nativa. .
Ou seja, prevíamos não aculturar o índio, mas ele se serviu do que era mais conveniente para ele em nossa cultura. E se tornaram predadores da sociedade.
Agora surge a oportunidade de uma nova grande área inexplorada. Uma sociedade isolada por 50 anos, com sua arquitetura, veículos vetustos parada numa cápsula do tempo da década de cinqüenta.
Em poucos anos, as barreiras que mantém esta sociedade isolada da segunda metade do século 20 e dos primeiros anos do século 21 estão fadadas a desaparecer.
A pergunta a ser feita. Devemos permitir que esta sociedade se aculture, ou devemos deixar os nativos isolados, tocando suas vidinhas ao estilo do tempo dos LPs?
Afinal, é uma tribo isolada. Se presta a estudos por sociólogos. Devemos causar a decadência dos usos e costumes da mesma? Devemos sobrecarregar os cidadãos dessa sociedade com os problemas existenciais de nossos tempos.
Não, acho que devemos deixar Cuba intocada, apenas melhorando alguns parâmetros de saúde mas de resto apenas devemos evitar que siga a decadência de seus prédios, preservando inclusive as gigantescas efígies de Che e Fidel que garantem a autenticidade deste vasto experimento social do século 20.
E o pessoal que se faz ao mar para a Flórida?
Não poderia voltar, pois contaminariam a autenticidade do museu, da reserva nativa. .
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