9 de fev. de 2008

A política deve ser a prática da ética

Desde 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva, junto com sua quadrilha chegaram ao Palácio do Planalto, o Brasil entrou num a crise de ética jamais vista em sua história. Não há um segmento do governo onde um petista enfie a mão que esta não saia esmerdalhada pela corrupção, que hoje sabemos, ser uma constante no espírito do Partido dos Trabalhadores.
Não adianta continuar dizendo que o presidente não sabia de nada, a cada vez que isso é dito o número de crentes diminui, depois não pode continuar a usar manobras acrobáticas para sair de todas as trapalhadas onde se mete. Ele esquece que não se pode enganar a todos o tempo inteiro. Portanto é muito oportuna nesse sentido a matéria do Jornal do Brasil que segue abaixo (G.S.):

A Crise ética que assola o país

O Congresso, mais do que o governo, estava a poucos passos de um beco sem saída: ou assumia a iniciativa e a responsabilidade de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar um dos maiores escândalos da crônica republicana, com a roubalheira que foram os cartões de crédito corporativo, ou a crise ética que corrói os três poderes contaminaria a campanha eleitoral, liquidando com o que sobra da sua credibilidade.
Na undécima hora, quando os líderes oposicionistas, com destaque para o senador Arthur Virgílio, líder do PSDB, coligia as últimas assinaturas para a criação da CPI mista, o governo surpreende o Congresso e o país com a inédita e extravagante iniciativa de propor a instalação de uma CPI no Senado para investigar o governo. Não há como negar que foi uma tacada de mestre. Mas que levanta dúvida quanto à ética extravagante de o governo investigar a si próprio.

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

Um comentário:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Ética é definida como a ciência da MORAL.
Será que aqui no Brasil alguém sabe o que é isso, salvo os indefectíveis gatos pingados?