4 de fev. de 2008

A próxima Matilde

O jornalista Ancelmo Góis citou Lecy Brandão (foto) para ocupar o lugar de Matilde Ribeiro. Tutty Vasques então lançou o desafio para saber quem será a próxima Matilde, e cogitou que o cargo seria ocupado por Preta Gil.
Agora o P&P adere ao desafio de descobrir quem será a melhor próxima Matilde. Vamos lá, o ministério, apesar da ênfase na população negra, tem a função não apenas de consolidar as diferenças entre brancos e negros. Seu objetivo é promover a igualdade e a proteção dos direitos de indivíduos, grupos raciais e étnicos afetados pela discriminação e demais formas de intolerância. Partindo desse pressuposto, o P&P lança alguns nomes fora do circuito “cultura negra” e expõem os prós e os contras de cada um. A intenção é descobrir quem melhor desempenharia a lida pela desigualdade racial criada pelo governo Lula.
Veja a lista abaixo e escolha seu favorito:

Preta Gil = lançada na coluna de Tutty Vasques, tem poucas chances. Sua indicação nasceu praticamente morta. É espetaculosa demais da conta e seu pai já é ministro, o que poderia ser entendido como nepotismo.
Evilásio Caó = o pupilo de Juvenal Antena (dono da Portelinha) é um líder nato, tem domínio das massas, penetração e experiência em inter-relação racial, fato que pode pesar contra sua indicação, pois a pasta prima a “desigualdade”.
Naomi Campbel = essa tem fortes chances. Melhorará a "imagem" de todo o ministério, já carregado de botox, e promoverá o governo internacionalmente. Além do mais é rica, ou seja, não acredito que vá usar o cartão corporativo para compras em freeshops. E tem um apelo fundamental, é muito amiga do cumpanhero Hugo Chávez. Contra a sua escolha existe o fato de não saber o português, fato que poderá ser resolvido com algumas aulas com o mesmo professor do ministro Mangabeira Unger.
Paulo Okamotto = seria uma inovação colocar um representante da comunidade japonesa e ainda por cima já foi o primeiro melhor amigo de Lula. Só tem um problema, Okamoto pagaria tudo pra todo mundo, e os beneficiados não ficariam sabendo. Faria uma festa com o cartão.
Rabino Henry Sobel = sua experiência de vida o qualifica para assumir qualquer pasta no governo Lula, e não precisa do cartão corporativo algum para adquirir seus alfinetes.
Raoni Metuktire = índio, tão famoso quando Naomi Campbel, tem até grife de bolsas e camisetas com seu nome. Como já é um “indivíduo não governamental” gastar através do cartão não fará diferença.

2 comentários:

Abreu disse...

Já que ela perdeu espaço na "Grobu", meu voto é para a Xuxa.

PapoLivre disse...

País surrealista, combate-se o efeito jamais a causa. Há necessidade da decantada secretaria? Se propugnamos pela igualdade racial, não é através de penduricalhos que resolveremos a questão. Dez por cento de seriedade, pela classe? política já seria de bom tamanho. Chega de esmola, conchavo, hipocrisia. Sem sombra de dúvida a razão estava com Enéas.