
Em 2005, o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) atribuiu ao gabinete do Presidente da República, onde está localizada a Abin, 91 saques realizados com os cartões corporativos. Há pelo menos 10 saques altos na boca do caixa, oscilando entre R$ 70 e R$ 149 mil - o maior gasto do gabinete presidencial em 2005, de acordo com o SIAFI.
Na planilha de gastos da Abin relativa ao mesmo ano, onde aparecem os barões da arapongagem nacional, existem 35 saques. Várias retiradas pequenas (entre R$ 10 e 30 mil), dois saques intermediários (na faixa de R$ 70 mil) e duas transações elevadas. Dois agentes fizeram retiradas milionárias em espaços de tempo muito curto, como revelou ontem o Jornal do Brasil. O agente com a matrícula 29463 fez retiradas em 90 dias que somaram R$ 284 mil. Um companheiro dele, cuja matrícula é 909062, tirou R$ 175 mil em dinheiro vivo. Só no dia 26 de junho de 2005, ele saiu do banco transportando um volumoso pacote contendo R$ 70,1 mil em espécie. Nenhum dos dois maiores saques dos arapongas da Abin constam no banco de dados do Siafi do ano de 2005 sobre os gastos da Presidência. É uma discrepância que a oposição pretende investigar:
- É, no mínimo, estranho tantos gastos em arapongagem em uma época tão ordeira, onde não há nenhum tipo de ameça no horizonte. A única ameaça que poderia ocupar os arapongas, o MST, é tolerada pelo governo. Vamos investigar tudo - defendeu o líder dos tucanos no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM).
Leia a matéria de Weiller Diniz no Jornal do Brasil online
- É, no mínimo, estranho tantos gastos em arapongagem em uma época tão ordeira, onde não há nenhum tipo de ameça no horizonte. A única ameaça que poderia ocupar os arapongas, o MST, é tolerada pelo governo. Vamos investigar tudo - defendeu o líder dos tucanos no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM).
Leia a matéria de Weiller Diniz no Jornal do Brasil online
Um comentário:
Giuliu.
Até agora não apareceu nenhum membro do MST, MST do B com cartão corporativo. Será que eles não sabem usar.....só trabalham com dinheiro vivo recebido do governo através das ONGs.
Att.
J.Flores.
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