Como a precariedade no controle dos gastos e a desfaçatez de funcionários do governo desmoralizaram um instrumento criado para dar mais transparência aos gastos públicos. Assim, o contribuinte, que na realidade é quem paga essa escandalosa esbórnia tem a obrigação de reclamar.
O ano de 2008 teve início com a revelação de mais um escândalo na esfera do governo federal: o uso abusivo dos cartões de créditos corporativos - que, em tese, devem cobrir apenas despesas decorrentes do exercício da função pública. Porém, somente a então chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que caiu após o episódio, torrara no ano anterior 171.500 reais no cartão. A fatura honrada pelos contribuintes incluiu 126.000 reais relativos a aluguéis de carros e 35.700 reais de hotéis e resorts, além de despesas com padarias, bares e até free shop. Apesar das distorções, os cartões corporativos foram criados com o objetivo contrário: dar transparência aos gastos públicos e evitar abusos.
O que deve se saber sobre os cartões em 8 perguntas e as respostas:
1. Afinal, o que são os cartões corporativos do governo?
2. Eles continuam de uso exclusivo de ministros e seus assessores?
3. Qual é, então, o critério de distribuição dos cartões?
4. Quantos desses cartões estão em uso?
5. Qual a despesa desses cartões para os cofres públicos?
6. É possível rastrear todas essas despesas?
7. Há um limite para gastos com o cartão?
8. O escândalo pode levar a uma alteração na regulação a respeito?
Leia a matéria na Veja online.
Um comentário:
No caminho de Collor tinha uma ELBA... Tinha uma ELBA no caminho de COLLOR.
No caminho de Lulla tem um Cartão...Tem um Cartão no caminho de Lulla...
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