O pendor gastronômico de João Bosco tem um equivalente na esplanada dos ministérios. Na pasta das Comunicações, onde já foi denunciado o uso do cartão para o conserto da uma mesa de sinuca, há outras despesas que são verdadeiras espirradas de taco.
O servidor Francisco Risoma é motorista do ministério e está lotado na Divisão de Engenharia. Gastou R$ 22,8 mil em 2005. Usou o cartão corporativo no dia 28 de fevereiro, quando era ministro o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), para comprar uma "saladeira tailândia, taças de sobremesa, ralador, frigideira, assadeira, jarra e etc".
A colega dele de ministério, Margareth Argent Thompson, responsável pela pesquisa de preços e compras do ministério, utilizou o cartão em 22 de dezembro de 2004 para comprar por R$ 240 "shampoo para lavar veículos e solução para limpeza de pneus". Margareth também adquiriu R$ 177,60 em adoçantes. Gastos tão estranhos quanto o de outro servidor responsável pelas compras, José Flávio Soares Lima. No ministério das Comunicações ele pagou R$ 80 para "manutenção corretiva de sugador de líquidos do consultório odontológico". As informações estão no ofício de número 169 enviado pelo atual ministro Hélio Costa (PMDB-MG) ao Senado, no dia 22 de setembro de 2005. O mesmo documento informa que a hospedagem de um dia (10/12/2004) do ex-ministro Eunício Oliveira, que é um magnata na terceirização de mão-de-obra para o serviço público, custou R$ 1.544,41 ao contribuinte.
As festas da Defesa
O Ministério da Defesa também atacava com festas. O ex-ministro Waldir Pires, demitido na crise aérea, gastou perto de R$ 1 mil com "serviços de festividades e homenagens". Na gestão do vice-presidente, José Alencar, o estilo era o mesmo. Em 2003, o servidor Mário Augusto Baccarin usou o cartão corporativo para pagar uma festinha que custou R$ 4.272,41. Em 2005 o funcionário Paulo Roberto Ribas gastou R$ 3,5 mil com "material esportivo". Outros R$ 956 foram gastos pelo servidor Welio Gomes Cardoso para "premiações esportivas".
As festas da Defesa
O Ministério da Defesa também atacava com festas. O ex-ministro Waldir Pires, demitido na crise aérea, gastou perto de R$ 1 mil com "serviços de festividades e homenagens". Na gestão do vice-presidente, José Alencar, o estilo era o mesmo. Em 2003, o servidor Mário Augusto Baccarin usou o cartão corporativo para pagar uma festinha que custou R$ 4.272,41. Em 2005 o funcionário Paulo Roberto Ribas gastou R$ 3,5 mil com "material esportivo". Outros R$ 956 foram gastos pelo servidor Welio Gomes Cardoso para "premiações esportivas".
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