Confiar dinheiro aos cuidados do governo é como confiar a um tigre o cuidado das cabras – Provérbio Chinês
A milenária sabedoria chinesa novamente disse tudo.
O cartão corporativo é uma grande invenção. As empresas o usam. Antes do cartão éramos vulneráveis. Carregávamos tijolos de dinheiro no período Sarney. Ou usávamos cheques de nossas contas ouro pessoais pela empresa,
As empresas passaram a entregar cartões corporativos aos seus executivos. Assim eliminaram problemas quando uma viagem se estendia mais do que o previsto. Acabavam com perigo de portar grandes quantias e, de certa forma, tornavam mais rastreáveis as despesas.
Os cartões não eram para qualquer um, e o seu uso para retirar dinheiro tinha de ser rigorosamente justificado.
Mas empresas sempre visam custo baixo e lucro alto. As auditorias estavam ali zelando. Podíamos almoçar no Macedo ou dormir no Mofarrej, desde que isto estivesse no nível de despesas para o nosso cargo, ou fosse o nível de representação necessário para nosso trabalho. Podíamos convidar dez pessoas a jantar no Fiorentino em Brasília desde que isto beneficiasse a tarefa a ser cumprida.
Mas quem pode se atrever a cuidar do dinheiro que o governo gasta? Os auditores da União examinam as contas, os saques em dinheiro, as despesas excessivas em oficinas que dariam para manter a frota da primeira filha e mais os carros pessoais dos mordomos e emitem seu laudo.
E logo são taxados de estar sabotando o governo. Não têm espaço para cumprir seu dever com dignidade.
Concordo com o Lula. Foi uma coisa muito boa o FHC ter autorizado os cartões corporativos.
Mas onde está o guardião do tesouro que deve avaliar os abusos? Está ajudando a comer um rebanho de cabras.
O mínimo que deveria ocorrer nestepaiz é cobrar glosar a declaração do imposto de renda dos portadores de cartões com despesas não-comprovadas e fazê-los pagar imposto de renda sobre estas quantias. Creio que isso estimularia imediatas informações do destino dos valores.
Começando pelo misterioso comprador de um relógio Cartier.
Mas empresas sempre visam custo baixo e lucro alto. As auditorias estavam ali zelando. Podíamos almoçar no Macedo ou dormir no Mofarrej, desde que isto estivesse no nível de despesas para o nosso cargo, ou fosse o nível de representação necessário para nosso trabalho. Podíamos convidar dez pessoas a jantar no Fiorentino em Brasília desde que isto beneficiasse a tarefa a ser cumprida.
Mas quem pode se atrever a cuidar do dinheiro que o governo gasta? Os auditores da União examinam as contas, os saques em dinheiro, as despesas excessivas em oficinas que dariam para manter a frota da primeira filha e mais os carros pessoais dos mordomos e emitem seu laudo.
E logo são taxados de estar sabotando o governo. Não têm espaço para cumprir seu dever com dignidade.
Concordo com o Lula. Foi uma coisa muito boa o FHC ter autorizado os cartões corporativos.
Mas onde está o guardião do tesouro que deve avaliar os abusos? Está ajudando a comer um rebanho de cabras.
O mínimo que deveria ocorrer nestepaiz é cobrar glosar a declaração do imposto de renda dos portadores de cartões com despesas não-comprovadas e fazê-los pagar imposto de renda sobre estas quantias. Creio que isso estimularia imediatas informações do destino dos valores.
Começando pelo misterioso comprador de um relógio Cartier.
2 comentários:
Ralph, A cada instante mais forte a idéia: esperar o vento frio do Norte!
Caro Ralph:
Mais uma vez, na môsca. Só quem trabalhou numa empresa privada, para conhecer os limites de seus gastos em viagens a trabalho.
E os petistas, esse bando de vermes gosmentos e putrefatos, espertamente, talvez para se livrarem (ou tirarem os seus da reta), dizem que foi criado no governo do FHC. E por que àquela época não investigaram e só agora querem fazer isto?
Prisão é pouco para essa petralhada, deveriam cortar cana sem luvas, botas e facão, mesmo que isto tire alguns empregos dos coitados.
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