8 de fev. de 2008

Transparência

Enquanto três ministros de Lula mostravam números e tentavam justificar a importância de diminuir a transparência dos gastos da Presidência da República, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, dizia o contrário: Que os gastos devem, sim, ser revelados.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, (foto) junto com o minstro do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Félix, e o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, argumentaram ontem que certas informações (como gastos em lavanderia) poderiam ameaçar a segurança do presidente da República e seus convidados. E, portanto, devem retirar do Portal da Transparência tais dados.
Dilma disse que o governo quer, sim, ser transparente, mas não pode abrir mão da segurança de Lula e seus familiares. Buscam, então, achar o ponto ideal desta equação. Esse é o lado do Executivo.
No Legislativo, até agora ninguém entendeu qual foi a jogada do governo em se precipitar propondo a criação da CPI dos cartões corporativos. O líder do governo no Senado (onde a comissão foi solicitada), Romero Jucá, justifica assim: Tudo bem o governo ser investigado, mas a oposição também o será.
A CPI, se instalada, mexerá nos gastos da equipe de FH e nos do pessoal de Lula. Será tiro para todo lado. Ou apenas estalinhos de ambas as partes. Afinal, a quem interessa, em ano eleitoral, expor abusos que podem vir sendo praticados desde Pedro Álvares Cabral, como sugeriu o senador Demóstenes Torres?

3 comentários:

Anônimo disse...

Será que a compra de Viagra também é questão de segurança nacional? Bem, talvez seja, para fabricar muitos herdeiros do trono: os monstrinhos lulitos e lurianitos.

Anônimo disse...

senhores picaretas, safados, desonestos, ladrões, sacripantas, e tudo o mais que sabem que são...
Como conseguem vergonha para olhar para seus filhos, enquanto estes ainda são decentes e honestos????

Anônimo disse...

Só queria entender, o Jucá vai se investigar? Ele não era lider do FHC?