28 de fev. de 2008

Zé Dirceu: tudo pela democracia e liberdade

O chefe Zé Dirceu acha que a imprensa precisa mesmo de Lei, para deixar de julgar e condenar. “A imprensa não é Polícia, nem Promotoria, muito menos Justiça. Não pode investigar, processar e julgar como faz, não pode alegar ser ou atender o "clamor popular" ou a "opinião publica". Pior, não pode dar páginas e páginas diárias contra uma pessoa massacrando-a, e remeter suas reclamações e esclarecimentos para um cantinho escondido e diminuto da seção de cartas dos veículos. A continuar assim, pior do que manter a Lei de Imprensa será estarmos consagrando uma ditadura, agora não militar, mas da mídia.”
A dúvida é, será que no caso de uma ditadura da mídia, o Zé voltará à clandestinidade, venderá jeans norte-americano e procriará usando nome falso?

Atualização: (contribuição enviada por um leitor de nome Cassio, rsrsrsrs)
O que poderíamos esperar de um admirador de Fidel?
Enquanto isso, vemos a diferença de pensamento da Justiça dos "imperialistas americanos".
Vejam o que diz a sentença de um dos Ministros do Supremo americano:
"O debate público deve ser desinibido, robusto, amplo, e pode e deve incluir observações veementes, algumas vezes cáusticas, e mesmo desagradáveis, com respeito às pessoas dos homens públicos ou seus atos. [...] O espírito do jornalismo está em que, na pressa, ânsia ou necessidade de sua profissão, o jornalista, se fosse se deter em busca de provas definitivas, jamais escreveria coisa alguma. A sanção contra o jornalista deve ser a da própria opinião pública, e através da lei, quando ficar provada de maneira irrefutável a intenção dolosa. Segundo todos os juízes e o mais liminar bom senso, os críticos devem possuir total imunidade, principalmente porque os homens públicos têm sempre igual, se não maior, acesso às tribunas populares, podendo neutralizar imediatamente qualquer mal que lhes atinja a reputação."
Esta foi a decisão do Supremo americano, ao absolver o NYT no caso Connaly contra NYT.

5 comentários:

Anônimo disse...

Quer dizer que falar bem pode? E os jornalistas carta branca, pagos para elogiarem, também pode? Com essa avalanche de escândalos pipocando na imprensa, eles ficam com o "u" na mão, petralhas do cacete!

Cassio disse...

O que poderíamos esperar de um admirador de Fidel?
Enquanto isso vemos a diferença de pensamento da Justiça dos "imperialistas americanos".
Vejam o que diz a sentença de um dos Ministros Supremo americano:
"«O debate público deve ser desinibido, robusto, amplo, e pode e deve incluir observações veementes, algumas vezes cáusticas, e mesmo desagradáveis, com respeito às pessoas dos homens públicos ou seus atos. [...] O espírito do jornalismo está em que, na pressa, ânsia ou necessidade de sua profissão, o jornalista, se fosse se deter em busca de provas definitivas, jamais escreveria coisa alguma. A sanção contra o jornalista deve ser a da própria opinião pública, e através da lei, quando ficar provada de maneira irrefutável a intenção dolosa. Segundo todos os juízes e o mais liminar bom senso, os críticos devem possuir total imunidade, principalmente porque os homens públicos têm sempre igual, se não maior, acesso às tribunas populares, podendo neutralizar imediatamente qualquer mal que lhes atinja a reputação.»
esta foi a decisão do Supremo americano, ao absolver o NYT no caso Connaly contra NYT."

Anônimo disse...

O jornalismo investigativo como o da Adriana, ou Mainardi, além de Jorge Serrão, Coronel, Janaína Leite, entre outros maravilhosos jornalistas está ameaçado. No entanto, a imprensa amestrada, como disse Jorge Serrão omitiu-se anos e anos em relação ao Foro de São Paulo. Segundo ele, hoje em dia é tão poderoso, que não há mais forças políticas, jurídics ou policiais capazes de irem contra ele. Dois pesos e duas medidas. Não entendo da profissão de jornalista, mas acho que deve haver um juramento, uma pauta, uma ética e acho que a ABI está totalmente omissa nesse sentido. Como muito bem disse o Cássio, o homem público tem outros recursos diferentes do cidadão comum e pode se defender, pode utilizar a imprensa para responder. Mas, como o próprio nome indica, é homem "público", está exposto e a mídia tem obrigação de investigar. Hoje quem dá a pauta jornalística é o chefe da quadrilha... pode?

Ralph J. Hofmann disse...

Sugiro que o Zé Dirceu experimente um pouco de "justiça cubana". Uns seis meses numa "tapeada"aquela cela baixa demais, curta de mais, sem luz, mínimo de ar e forrada com placas de aço para concentrar o calor do sol, coisa de japonês em filme de campo de prisioneiros da 2a. Guerra Mundial,
E que sonhe com Hector Palacios Ruiz que está se tratando em Madrid graças à Ainsitia Internacional mas que terá de voltar a Cuba sofrer mais 24 anos por discordar do governo.

Anônimo disse...

Outra coisa Zé Dirceu, aprenda fazer tricô, pois logo, logo terá o tempo do mundo...na cela!