Prévia democrata do Texas segue formato único nos EUA
A primária democrata da próxima terça-feira no Texas segue um formato único entre as prévias eleitorais americanas. As urnas ficam abertas na terça por 12 horas. Assim que elas fecharem, às 19h15, os eleitores que tiverem participado da votação democrata poderão também tomar parte de um caucus.
Os caucus são como assembléias populares, nos quais eleitores manifestam preferência por seus candidatos em um recinto, se posicionando em diferentes cantos do local. Depois disso, é feita uma contagem de cabeças e, assim, apontado um vencedor.
Aqueles que não votaram na primária não têm, no entanto, a prerrogativa de participar exclusivamente do caucus. Voto infiel Do lado republicano, a votação é tradicional. O vencedor é o candidato que obtiver o maior número de votos na primária e leva todos os delegados do Estado.
Os votantes do Estado também não são registrados por partido. Portanto, nada impede que simpatizantes republicanos votem em candidatos democratas e vice-versa.
Eles só estão impedidos em votar tanto na primária democrata como na republicana.
Do lado democrata, o Estado terá 228 delegados representados na convenção do partido, em agosto deste ano.
Um total de 126 deles serão decididos pelo voto da primária desta terça. Outros 67 delegados serão computados a partir do caucus que acontece no mesmo dia e na convenção do Partido Democrata do Texas em Austin, em junho deste ano.
Proporcionalidade A complexidade não termina aí. A votação ainda oferece regras de proporcionalidade que podem beneficiar o candidato que sair derrotado na votação como um todo.
Ou seja, é possível perder a eleição no Estado, mas, ainda assim, obter mais delegados.
O sistema de proporcionalidade por distrito poderá beneficiar o senador Barack Obama na disputa contra a senadora Hillary Clinton.
Obama conta com muitos simpatizantes nos grandes centros urbanos do Texas, como Austin, Dallas e Houston. Distritos Pelo sistema proporcional, o 14º distrito, da liberal capital texana, Austin, é o que oferece o maior número de delegados, um total de oito.
O 13º distrito, de Houston, que conta com muitos eleitores afro-americanos, possui sete delegados.
E o 23º distrito, de Dallas, onde também há muitos eleitores negros, oferece seis delegados.
Hillary Clinton tem grande vantagem em distritos com votantes de origem hispânica, mas estes contam com um número de delegados menor. 'Nada parecido' Sherri Greenberg, uma ex-congressista estadual do Texas e professora da LBJ School da Universidade do Texas, em Austin, afirma que há diferentes razões para o Estado ter adotado um sistema de votação tão inusitado. 'Não existe nada parecido com isso no país'', afirma.
E os motivos pelos quais os democratas do Texas optaram por esse sistema, segundo ela, ''é uma combinação de razões históricas e de medidas preventivas para impedir que alguém controle o processo eleitoral''.
''O sistema visa garantir que as eleições serão justas.'' Superdelegados O Texas possui ainda 35 superdelegados - cifra que representa 5% do total nacional na Convenção Nacional Democrata.
Os superdelegados são um grupo formado por notáveis do Partido Democrata. Há diversos nomes consagrados, como os ex-presidentes Jimmy Carter e Bill Clinton, o ex-vice-presidente Al Gore e a presidente da Câmara, Nancy Pelosi.
Mas entre os superdelegados há até mesmo gerentes de campanhas democratas atuais e do passado e ativistas estaduais do partido.
Até recentemente, os superdelegados estavam fiéis à Hillary Clinton, mas muitos simpatizantes de Obama vêm pressionando-os a acatar a voz das urnas e levar em conta as diversas vitórias obtidas pelo senador sobre a rival nas últimas semanas.
2 comentários:
Estou com o Rush Limbaugh: Viva Hillary, porque ela é mais fácil de ser derrotada!
Dizem que sapo de fora não deve piar.
Como sapo não pia e além do mais não sou sapo, vou dar um pitaco.
Além da "Traditional French Frie", não conheço mais nada sobre McCain (a não ser que foi 'herói de guerra' e nascido no Panamá) -- mas seu partido, o Republicano, nunca me inspirou simpatia. "Dizem" que o Democrata é mais 'nacionalista', mais 'protecionista' e, portanto, menos favorável aos interesses do Brasil -- o que mais nos importa(ria).
-- Aliás, as batatas McCain que consumimos por aqui, ablan español, já que vêm da Argentina -- e já contam um ponto a menos pro tal candidato (hehe)...
De mais a mais, os republicanos mentem (como os petistas) e sentam-se em cima das mentiras como se elas jamais tivessem sido proferidas. Quem não se lembrará, por exemplo, das justificativas para invadir o Iraque? Ainda que eu jamais defendesse o porco do Saddam, os republicanos apoiaram-se na mentira apenas para satisfazerem um capricho de um dos seus mais "ilustres" alcoólatras, digo, "membros". Mas este não é o tema deste post.
De minha parte, imagino que os governos eleitos pelos seus cidadãos devam sim, protegê-los e não fazer tal qual o sapo barbudo e analfabeto daqui, que só privilegia os próprios interesses (pessoais e/ou partidários) em detrimento do conjunto de nossa Nação e do nosso Estado.
Quem administra bem a própria casa pode ser mais correto também para fora dela.
"Isto posto", já tendo excluído o "desconhecido" das minhas preferências -- sim porque apesar de não viver nos EUA, não posso ignorar que tudo o que se faça ou se deixe de fazer por lá, direta e/ou indiretamente me afeta (sem essa de me sentir diminuído por isso) --, quero opinar.
O Obama não me inspira nada de confiança -- e já faz tempo. Aparenta um apedeuta mais 'esclarecido' e nada mais. É um populista sem conteúdo. De certo modo, lembra também o Collor. Até seus slogans ("a novidade", "a esperança", etc.), são parecidos.
"sei não", e periga que até o marqueteiro seja o mesmo...!
Restou a Hillary -- por quem sempre nutri simpatia, por saber de sua trajetória profissional, de sua segurança, de sua firmeza. Não sei nada sobre seus projetos, mas também não sei nada sobre os demais.
Então, por que não Hillary?
Como disse, deixei o meu pitaco.
'Torço' por ela.
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