Presidente precisa ter maioria para governar. A premissa é parte da história. Geralmente, os candidatos costuram coligações ainda em campanha.
Se a soma, depois da contagem dos votos, não for suficiente para garantir apoios em quantidade para administrar sem sustos, fecha acordos partidários. Tudo correto, democrático. Isto é, se tais negociações se fizessem em torno de programas, de projetos, de objetivos claros, definidos, transparentes. No Brasil, não é assim.
O presidente Lula acumulou dois mandatos na base de acertos pré e pós-eleitorais. Chefia a nação com a ajuda de 13 partidos. O fisiologismo dá a tônica. Ministérios, estatais, autarquias, cargos de quinto escalão, tudo foi sorteado entre as siglas. As legendas com bancadas expressivas na Câmara e no Senado e com o controle de governos estaduais e prefeituras importantes levaram os postos mais expressivos, as pastas mais endinheiradas, as empresas com faturamento alto.
No primeiro mandato, o PT conseguiu assegurar o controle de postos-chaves. Apadrinhados petistas ocuparam as secretarias-executivas, os cargos que realmente controlam recursos e mandamentos da administração pública. Neste segundo mandato, empurrado pela necessidade de ceder espaço ao PMDB, a mais gulosa e uma das menos ideológicas siglas aliadas, o presidente Lula cedeu espaço e comando aos parceiros de ocasião. O preço tem sido alto ao governo e ao país. (leia mais Ana Maria Tahan)
2 comentários:
Virou um mercado persa onde todo mundo compra vende e rouba.
Isto não é um congresso, é a casa da Eni de Bauru. E não são congressistas e sim um bando de prostitutos baratos e miserentos(sem generalizar), que por umas migalhas, oferecem a mãe, a irmã, a prima, a esposa, até a sogra!
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