Por Adriana Vandoni
A respeito dos conflitos e intromissões dos países vizinhos nos assuntos internos da Colômbia, e a resolução do Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo, reunido no México, onde os petistas são nossos representantes, a popularidade de Uribe deveria dar um ponto final em todas essas discussões.
Os colombianos que escolham se devem ou não receber a ajuda dos EUA. Imperialistas para o GT, os EUA recebem os agradecimentos de outros, como fez a população do Kosovo na sua recente declaração de independência. Essa relação deve ser resolvida pelos colombianos, que já devem estar cansados de décadas das ações das Farc.
Já está claro ao povo que Uribe conta com o apoio dos EUA, e daí? Isso ocorre, e ponto. Basta uma derrota eleitoral para impedir que essa relação prossiga.
Raymond Aron – intelectual francês que defendia a independência da Argélia quando a população francesa ainda tinha em mente um império colonial francês – disse naquela época: “acredito na “missão” da França na África. Acredito na “vocação” africana da França, mas nem essa missão ou essa vocação são compatíveis com a recusa ao direito dos povos da África de se auto determinarem”.
A OEA diz o mesmo, em outras palavras.
Que tal deixarmos os colombianos definirem o seu destino? Que se exija apenas a democracia, tanto lá como nos países de Chávez e Rafael Correa.
3 comentários:
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É isso!
Autodeterminação, independência, soberania.
Nas relações internacionais, esses pressupostos precisam ser respeitados tal como nas relações pessoais não temos o direito de interferir dentro dos domínios familiares.
Não gostamos nem aceitamos o comunismo, mas nem por isso, temos o direito de interferir na "casa" de quem haja escolhido tal regime.
Podemos não nos relacionar com eles — o que me parece mais honesto.
Quem não aceite o governo do "tchavis" que preteste e, no âmbito da legalidade, o repudie (cortando relações, por exemplo).
O mesmo que se faça com relação q quem quer que seja.
Se houver apoio dos governados — o problema é deles.
NÃO SOU americanófobo, mas também não sou americanófilo. Adimiro e respeito o povo norte-americano, mas tenho restrições a alguns de seus governantes - Bush em epsecial, notadamente por se apoiar desavergonhadamente na mentira oara atingir seus objetivos (a maioria indefensável), como por exemplo, a invasão ao Iraque.
Não me esqueço de quantas pedradas tomei por me contrapor a tal investida — repito, fundamentada exclusivamente na mentira.
Não há quem duvidasse de que Saddam Houssein fosse um criminoso (assim como não duvido que o seja o "txávis' e em proporção também o apedeuta e sua caterva), mas a nenhuma nação estrangeira era dado o direito de invadir o território e a soberania alheia por qualquer razão que fosse, se não existisse uma declaração hostil, de guerra, que jamais houve.
Nesse caso, tratar-se-ia de legítuima defesa e do contrário, seria o que se denomina de imperialismo.
Dentro das nações, os povos que resolvam se querem ter um tirano, ou um déspota (importante conhecer a acepção no dicuinário) a conduzí-los, posto que, sem atacar nações estrangeiras, isto há de ser "problema deles" que no máximo, pode merecer críticas externas, jamais invasão à soberania, em respeito à autodeterminação dos povos.
No péssimo mal exemplo do Iraque, Bush agiu de modo criminoso.
No caso da Colômbia, que não respeitou pequena distância na fronteira do seu país durante a caça de terroristas (seus nacionais) que se refugiavam no país vizinho, ao qual não produziu nenhum prejuízo, de qualquer natureza, não se poderia falar em qualquer tipo de quebra de soberania, a não ser quando se instala uma "luta" ideológica.
Portanto, estou totalmente de acordo quando se propõe deixar aos colombianos que definam o que querem quanto aos seus destimos, do mesmo modo que não podemos permitir que estrangeiros venham nos "influenciar" sobre a escolha do nosso — assim como sequer cogitamos quando a maioria de nós escolheu o apedeuta quadrilheiro e sua malta, pois "o problema é apenas nosso".
Não demora muito, e em troca do cachaceiro Bush, os norte-americanos poderão escolher o enganador Barack Obama (oh meu D'us!!!), e então eu pergunto: o que é que o mundo poderá fazer?
O problema é só deles.
Alô, Adriana.
O que fizemos para levarmos tamanho pito? Alô, Cassio, que é que cê tá aprontando, hein?
Eu juro que não palpitei a respeito. Só vejo que os colombianos vem acertando mais que os brasileiros, venezuelanos, equatorianos e nicaraguenses. Parece que eles sabem escolher bem melhor do que nós. Em conseqüência, concordo com a patroa: Be quiet!
Quanto aos EUA, concordo com Abreu e Ralph. Se os gringos quiserem escolher a esperta Hillary, ou o indecifrável Barak, não é da nossa conta. Para nós, melhor o Mccain. Mas como eles erraram feio com a reeleição do alterocopista Arbusto Filho (qui nem nóis aqui, né?), melhor só assistirmos ao filme.
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