Terça-feira e ontem o presidente Lula precisou ser contido diversas vezes para não dar seqüência à briga por ele mesmo iniciada com os presidentes do Senado e da Câmara.
Os ministros da Coordenação Política e da Secretaria-Geral da Presidência da República custaram a convencer o chefe a não treplicar contra Garibaldi Alves (foto) e Arlindo Chinaglia, que na defesa da instituição parlamentar repeliram com veemência a afirmação do Lula, de que "eu trabalho, eles não". Referia-se ao Congresso, por ainda não ter votado o Orçamento para o ano em curso.
É a velha história do "quem fala o que quer ouve o que não quer". Vários motivos podem ser referidos para a demora na votação, da falta de entendimento entre os partidos à briga de foice entre os membros da comissão respectiva a respeito da destinação das verbas federais. O principal, porém, é que o Palácio do Planalto paralisa as atividades legislativas com a enxurrada de medidas provisórias encaminhadas todos os dias. As pautas são trancadas e as sessões conjuntas de Câmara e Senado, permanentemente adiadas.
O irônico é que a situação, de péssima, pode ficar horrível, no relacionamento entre o governo e o Congresso. Caso o Orçamento não seja aprovado esta semana, o presidente Lula já anunciou que governará através de mais medidas provisórias, tendo em vista não admitir solução de continuidade nas obras do PAC.
Nada que o bom senso e mais umas rodadas de conversa não resolvam, mas a verdade é que a temperatura anda quente na Praça dos Três Poderes. Tão quente que o próximo improviso do presidente Lula poderá botar tudo a perder.
O irônico é que a situação, de péssima, pode ficar horrível, no relacionamento entre o governo e o Congresso. Caso o Orçamento não seja aprovado esta semana, o presidente Lula já anunciou que governará através de mais medidas provisórias, tendo em vista não admitir solução de continuidade nas obras do PAC.
Nada que o bom senso e mais umas rodadas de conversa não resolvam, mas a verdade é que a temperatura anda quente na Praça dos Três Poderes. Tão quente que o próximo improviso do presidente Lula poderá botar tudo a perder.
Um comentário:
Alô, Giulio.
"Eu trabalho".
É um verdadeiro presimente.
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