No livro “Anatomia de uma Revolução”, escrito pelo filósofo e existencialista francês Jean Paul Sartre, este faz um relato da revolução cubana, desde a invasão do quartel de Moncada no dia 26 de julho de 1953, até a entrada triunfal de Fidel em Havana no dia 1º de janeiro de 1959.
Preso pelo exército cubano pré-revolução, Fidel, foi julgado e fez sua própria defesa, o que, no meu julgamento foi uma das peças de defesa, mais bonitas que eu conheço feita por um político. Depois Fidel foi exilado no México e lá treinou 80 guerrilheiros e com eles invadiu Cuba. Mas no livro de Sartre, ele esqueceu de dizer que Fidel foi financiado pela CIA (Central de Inteligência Americana), que andava as turras com o sargento Fulgêncio Batista, o penúltimo ditador cubano.
Quando os revolucionários se aproximaram da Ilha vindo do México, o barco afundou e eles tiveram que nadar, mas antes de chegar a terra foram atacados pela policia de Fulgêncio Batista e somente oito guerrilheiros escaparam. Lembro-me bem Raul Castro, irmão de Fidel, e seu sucessor, Che Guevara, Camilo Cienfuegos e o próprio Fidel claro. Não recordo dos outros.
Daí começaram os choques com o exercito de Cuba na época, recebendo muito dinheiro dos americanos, terminando por vencer a guerrilha, terminando por apoderar-se do poder até hoje. Depois da revolução feita, logo no inicio foi apoiado pelos Estados Unidos, a questão é logo começaram as desapropriações dos investimentos, tais como, usina de açúcar, canaviais, fábrica de rum, hotéis e todos os investimentos dos estrangeiros.
Como diz um cubano, com a chegada de Fidel ao poder, só resta um caminho que é a balsa para Miami. A represália dos Estados Unidos, foi o embargo que dura até hoje e a esquerda terceiro mundista repete exaustivamente que a pobreza de Cuba é por causa do embargo econômico.
Não é de admirar que os guerrilheiros sempre viveram à custa dos outros países comunistas, principalmente a Rússia que os tinha não como um país soberano, mas como uma base militar soviética. Hoje sobrevive de doações do petróleo venezuelano. Parece mesmo que o destino da ilha de Fidel é ter como conseqüência viver de esmola.
De qualquer forma, em 1962 estive na Tchecoslováquia e havia 8.000 cubanos estudando, sem contar com um número muito maior nos outros países do leste europeu, hoje, todos quebrados e terminaram trocando o martelo pela águia americana. Pensavam que Cuba em breve seria uma potência. O problema é que depois da revolução faltou dinheiro, liberdade para empreender e terminou matando o progresso em troca de uma ideologia que só gerou, como sempre, bem estar para a classe dominante, pois esses não têm interesse em libertar ninguém.
Cuba foi um mau exemplo para toda a América Latina e com a ditadura implantada por Fidel e seus guerrilheiros pioraram muito a vida dos cubanos. Seu final é previsível como de resto o de toda ditadura, lamento apenas que o Paredón não venha a ser seu último lugar, como fizeram com mais de 600 democratas cubanos. Fidel de fato, já vai tarde.
Daí começaram os choques com o exercito de Cuba na época, recebendo muito dinheiro dos americanos, terminando por vencer a guerrilha, terminando por apoderar-se do poder até hoje. Depois da revolução feita, logo no inicio foi apoiado pelos Estados Unidos, a questão é logo começaram as desapropriações dos investimentos, tais como, usina de açúcar, canaviais, fábrica de rum, hotéis e todos os investimentos dos estrangeiros.
Como diz um cubano, com a chegada de Fidel ao poder, só resta um caminho que é a balsa para Miami. A represália dos Estados Unidos, foi o embargo que dura até hoje e a esquerda terceiro mundista repete exaustivamente que a pobreza de Cuba é por causa do embargo econômico.
Não é de admirar que os guerrilheiros sempre viveram à custa dos outros países comunistas, principalmente a Rússia que os tinha não como um país soberano, mas como uma base militar soviética. Hoje sobrevive de doações do petróleo venezuelano. Parece mesmo que o destino da ilha de Fidel é ter como conseqüência viver de esmola.
De qualquer forma, em 1962 estive na Tchecoslováquia e havia 8.000 cubanos estudando, sem contar com um número muito maior nos outros países do leste europeu, hoje, todos quebrados e terminaram trocando o martelo pela águia americana. Pensavam que Cuba em breve seria uma potência. O problema é que depois da revolução faltou dinheiro, liberdade para empreender e terminou matando o progresso em troca de uma ideologia que só gerou, como sempre, bem estar para a classe dominante, pois esses não têm interesse em libertar ninguém.
Cuba foi um mau exemplo para toda a América Latina e com a ditadura implantada por Fidel e seus guerrilheiros pioraram muito a vida dos cubanos. Seu final é previsível como de resto o de toda ditadura, lamento apenas que o Paredón não venha a ser seu último lugar, como fizeram com mais de 600 democratas cubanos. Fidel de fato, já vai tarde.
4 comentários:
Como só acredito na descrença,(Millor)nunca gostei do Sartre ou da Simone,valeu pelo contexto da época e a realidade que viveu.Situações similares ou parecidas a história relata à exaustão, embora mudando os personagens; é a farsa da repetição!
Estão aí as marionetes das viúvas da Albânia e seus mentecaptos arremedadores dementes,como se o mundo não estivesse girando a contragosto do Papa e a favor de Galileu.
Prezada Adriana.
É apenas um exercício de imaginação, coisa pródiga no ser humano, mas não dá para pensar que Cuba foi mantida intencionalmente nessas condições por obra e graça dos sucessivos governos americanos? Uma vitrine para o mundo, on line, como se diz, e em tempo real para mostrar o que faz um regime socialista? Alguma vez Cuba representou algum poder para os americanos? Refiro-me ao poder militar. Ou os Estados Unidos foram e ainda são fiéis ao compromisso assumido desde a crise dos mísseis de não atacar jamais Fidel? É curioso o fato de os americanos pouco se importarem com as reações dos outros quando se trata de invadir, por ex, o Afeganistão, o Iraque e ficar muito perto de fazê-lo com a Coréia do Norte, ainda que esta estivesse sob o chapéu protetor da China. Se a CIA esteve por detrás, como parece ser o fato histórico, da derrubada o Fulgêncio, o que a impediria de fazer o mesmo com Fidel? Ou ela ignorava a trajetória de Cuba para os braços do comunismo?
Voltemos à realidade. Como é gostoso exercer o direito de imaginar, hem, hem?
Abraço
léo
É Leo pode ser, vai ver os gringos deixam aquela ilha como exemplo do que não pode ser copiado.
Os alunos de caligrafia do Fidel estão mais alvoroçados que bicha em fim de festa.
Alô, Adriana.
A múmia barbuda tem como bordão:
"Podem condenar-me, não importa, a História me absolverá".
Alguém aqui acredita na viabilidade desse bordão? Provavelmente só D.Luis I e seus asseclas e simpatizantes. Em 1980, 125.000 cubanos que se exilaram por vontade própria (esse número deve ser bem maior hoje) que o digam...
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