
A evasão, afirmam, acontece justamente quando o programa deixa de atendê-las, aos 15 anos. "No programa há um claro efeito fixador na escola. Esse menino sai aos 15 anos, mas estaria saindo aos 10. O que precisamos agora é pensar uma política para atender depois dos 15 anos", avalia a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Almeida e Silva.
O problema, acredita o governo, ainda está na escola, na falta de estrutura do ensino, nos problemas enfrentados por professores e diretores. "O Bolsa-Família garante a entrada na escola. Mas a política de permanência não é exclusiva da escola. É aí que entram merenda escolar, uniforme, merenda, transporte", diz Pilar. Mais do que isso, admite a secretária, a idéia de "direito à educação" ainda é nova. "É um direito que não se discute, mas precisa ser absorvido pelas famílias", diz, elogiando o trabalho do Ministério Público em Cupira (PE), também mostrado na reportagem. Pilar afirma que o mesmo está ocorrendo em outras cidades.
Um comentário:
Alô, Giulio.
É. O governo está certo. Realmente não é assim. "Veja bem."
É muito pior...
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