Dona Arlete, de 77 anos, viúva do senador Antonio Carlos Magalhães, teve seu apartamento invadido pela Polícia Militar a pedido da própria filha Teresa Mata Pires, com mandado expedido pela juíza da 14ª Vara de Família, Fabiana Oliveira, que é mulher do deputado Nelson Pelegrino (PT-BA). O objetivo de Teresa era realizar um inventário das obras de arte acumuladas pelo pai em vida.
Em nota (publicada na íntegra no site do Claudio Humberto), a família de ACM classificou de "ato brutal" a invasão à casa de dona Arlete, que contou com "apoio logístico" da construtora OAS, de propriedade de Cesar Mata Pires, marido de Teresa, que transportou quatro advogados da empresa, dois oficiais de justiça, chaveiros e seis soldados da Polícia Militar.
Os senadores falaram a respeito com imensa indignação. Todos queriam falar e o presidente Garibaldi designou uma comissão para acompanhar o caso. Ele dizia:
"Se na do res, eu já desi gnei uma co mis são para acom pa nhar o caso, va mos dar pros segui men to à se ção. Por fa vor, se na do res."
Mas todos reclamavam o seu direito constitucional de usar da palavra. O senador Arthur Virgilio chegou a mencionar obstrução da pauta, coso todos não conseguissem falar.
Foi uma agressão mesmo, mas geeeente!, o senado do Brasil parou para ‘registrar protesto’ e usar da palavra. Pode???
4 comentários:
Não poooooooode!
É muita falta do que fazer.
Sem conhecer os fatos que vão no processo judicial, não é possível dizer 'impunemente' que tenha havido uma agressão ou violência.
Há quem opine de "orelha" e nem mesmo à uma 'nota oficial' da família (mesmo que representada pelo melhor advogado conhecido) pode—se conferir um valor definitivo, já que como "parte" na disputa é naturalmente parcial e interessada.
Ora! Se existe um processo judicial para inventário de bens no qual 'alguém' esteja sonegando bens e obstruindo seu acesso à Justiça em detrimento de outrem, tudo o que se faça nos limites da lei não pode ser considerado "violência".
Diz a nota que o "ato foi brutal" — mas será que a 'brutalidade' foi imotivada e sem respaldo da lei?
A ver...
Seja como for, fica-se com uma desagradável impressão de que os ilustres senadores parecem não ter muito o que fazer!
Obstruirem a pauta!!!
Oh, não!
Eles falaram, falaram, falaram, falaram, falaram e falaram.Encheram lingüiça ou o judas de mulambo.
Me lembrei de um "causo" com um escritor brasileiro que não me lembro o nome. Esse escriba contrariava o clero brasileiro com seus livros e matérias em jornais; Pois bem um belo dia, um clérigo foi na sua casa e fez várias admoestações, deu muito conselho e por fim, ameaçou-o com excomunhão sugerida pelo papa que segundo ele, não estava gostando de seus escritos.
- Quer dizer que vou ser excomungado?
- Se você não parar, vai.
- Para que lado fica o Vaticano?
- Bem longe daqui.
- Eu quero saber o rumo.
O Clérigo chegou na janela, olhou, calculou e apontou uma direção.
O escritor foi na escrivaninha, abriu uma gaveta e pegou um revólver e foi na janela, examinou a arma cuidadosamente e apontou na direção indicada , e fez um disparo, voltou calmamente, encarou o mensageiro e arrematou - Pronto matei o Papa.
Esse é um caso antigo e não lembro mais o nome do escritor, e se alguém conhecê-lo, por favor, complete os dados.
Alô, Adriana.
Ôi, gente. Eles são brancos, que se entendam. (Hum, acho que não ficou legal a colocação...)
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