6 de mar. de 2008

Roupa anti mosquito

Por Giulio Sanmartini

A prefeitura do Rio de Janeiro está primando na negligência de combate à dengue. O surto da doença pode ser constatado em 15 bairros nas zonas Central e Portuária (Catumbi, Cidade Nova, Santo Cristo e Saúde), Norte (Benfica, Bonsucesso, Jacaré, Jardim América, Vista Alegre e Ramos) e Oeste (Anil, Camorim, Cidade de Deus, Curicica e Gardênia Azu).
Os contaminados deverão chegar a 9 mil casos neste ano e no município o combate ao Aedes aegypti deixou de ser prioridade da Secretaria de Saúde. No ano passado, a pasta pretendia investir R$ 13,7 milhões em programas de vigilância epidemiológica. Gastou apenas R$ 6,7 milhões - 49,3% do que havia planejado.
Na Tailândia e outros paises que seguem o budismo (Sri Lanka, Índia e Birmânia) a empresa tailandesa Thai Convent Co. Ltd, está lançando um tipo de tecido de cor laranja, que diferencia os seguidores do Dalai Lama. Inicialmente será para os sacerdotes budistas, mas a intenção é torná-lo de uso geral. Esse tecido é embebido num especial produto anti-mosquitos, natural, sem produtos químicos, que serve para manter distantes o enjoado inseto, daqueles que o usam. Para os religiosos será uma verdadeira revolução, pois uma de suas regras fundamentais é aquela de não fazer sofrer nenhuma criatura, inclusive os perturbadores mosquitos, que dificultam a concentração necessária à meditação. O preço desses tecidos é somente o 10% mais do que aqueles normais.
Portanto, seria interessante que a prefeitura do Rio de Janeiro estimulasse a fabricação desses panos a fim de diminuir a dengue, já que a forma de saneamento natural está abandonado.

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