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As mesmas festas nos morros que promoveram a ministra Dilma Rousseff à "Mãe do PAC" transformaram o governador Sérgio Cabral no "Pai da Favelula". Parece uma favela qualquer: as mesmas casas penduradas nas encostas, a mesma paisagem humana, as mesmas vielas estreitíssimas. Mas é muito diferente. Uma favelula nunca é dominada por bandidos, todos os moradores são do bem, não há tiroteios nem balas perdidas. A tranqüilidade é tanta que, por falta do que fazer, a polícia nem aparece por lá.
O problema é que a favelula só existe enquanto dura a visita de um presidente da República. No dia seguinte, a vida volta ao normal. E os pastores da morte reassumem o controle do rebanho.
Por Augusto Nunes.
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