No texto ele detona duramente a ministra Dilma, o que surpreende devido aos artigos”imparciais” recentes do jornalista. Será que ele apenas se antecipa à derrocada da ministra? Lendo as entrelinhas percebe-se mais do que o texto quer informar. Falo disso em meu comentário abaixo. Vejam primeiro partes que separei do seu texto:
Que abacaxi!
Já virou folclore no Palácio do Planalto a predileção de Dilma por suco de abacaxi. Na cozinha, servidores ficam em polvorosa provando abacaxis maduros. Se um garçon serve para a ministra um suco que ela acha meio azedo, a casa cai. Secretárias vivem em tensão. Se a ministra pede uma ligação, monta-se uma operação de guerra, porque o telefonema é para ontem. Na FAB (Força Aérea Brasileira), pilotos rezam para não serem escalados para os jatinhos das viagens da ministra. Ela detesta turbulências e, em voz alta, costuma se queixar da suposta falta de habilidade de pilotos para evitá-las.
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Faltam-lhe preparo político e pessoal mesmo (falando da Dilma).
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Esse escândalo teve uso da máquina pública para luta política, (sobre Dilma e Governo)
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No mensalão, o PT fez aliança com um bandido para consertar um buraco em suas finanças e aliciar parlamentares venais no Congresso. Ou será que Marcos Valério arrumou dinheiro para o PT porque acreditava na causa? (sobre o PT)
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O PT cuspiu na própria história. (sobre o PT)
Comentário: Fui assinante da FSP por mais de 20 anos; a internet, a postura “imparcial” que o jornal pretendeu tomar nos escândalos do governo do PT, mais parecida com uma complacência ao dar para bandidos o mesmo espaço dado à informação de seus crimes, fizeram-me cancelar a assinatura. Direito de defesa? Concordo, desde que não se transforme isso em uma forma de auxiliar a “impunidade”. Além de mim, o jornal perdeu também 1/3 dos seus assinantes, e isso é uma perda e tanto para qualquer empresa.
A recente “queda” do ombudsman da Folha de São Paulo deu clareza à nova diretriz que aquele jornal quer tomar. Comenta-se em blogs ligados à imprensa que a FSP pretende contratar jornalistas com menos tendências “esquerdistas”. Ideologia? Acredito mais em mudanças mercadológicas. Seus leitores são a classe média, e esta já não se sujeita tão facilmente às “interpretações” de antes. O governo Lula causa (pra mim a sua grande obra), aos poucos, a “desesquerdização” de importantes formadores de opinião.
E o que tem o Kennedy Alencar com isso? Bem, ele é aquele que tem informantes de “dentro do Palácio do Planalto” ... que “dizem fontes próximas à Lula”, mas é funcionário do jornal, e vendo os rumos que ele toma, e o exemplo do que ocorreu com Luis Nassif (em uma história diferente, claro), demonstra no texto que já é hora de escrever verdades óbvias, do tipo como “o PT cuspiu na própria história”.
É um bom sinal.
2 comentários:
Cassio ,o Kennedy é porta voz do senador Oliva. Oliva é PT puro de origem PO. Mãe Dilmah é ave de arribação, sempre foi pedetista, ligada ao Collares. Está explicado? Falta o Oliva, senhor da ética na política explicar o famoso dossiê engendrado em 2006 aí no Mato Grosso.
Com raríssimas e honrosas exceções, o jornalismo político transformou-se em mero diário da Corte.
Franklin Martins, Tereza Kruvinel, Helena Chagas foram premiados pelos seus serviços.
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