Retornamos a mais um período em que os dossiês estão em plena evidência, tendo se convertido no mais falado e comentado assunto político do momento.
Inicialmente, cabe lembrar que o assunto não é novo. A revelação da existência de dossiês, principalmente daqueles que supostamente se destinavam a forçar a derrubada de governos ou continham acusações contra figuras que estariam praticando atos lesivos ao País já foram usados muitas vezes no Brasil.
Existiram na era getuliana, no período dos governos militares, e no curto período de governo da chamada era Collor. Se eu não estiver enganado, apesar de no governo FHC terem surgido situações que até justificariam a criação de um dossiê (quando da compra de votos para aprovar o instituto da reeleição), tal não ocorreu.
Na era do Presidente da Silva, o primeiro dossiê se destinava a prejudicar a eleição do Sr. Serra e apesar de haverem sido presas certas figuras que estavam de posse de razoável soma em dinheiro vivo, nossa zelosa e eficiente PF não conseguiu rastrear o caminho desse dinheiro até sua apreensão e tudo ficou por isso mesmo.
Aliás, em termos de rastrear a origem de somas tão vultosas quanto misteriosas, os resultados apresentados pela PF foram ou pífios ou até inexistentes, haja vista o ocorrido no caso Luma, envolvendo a hoje Senadora Roseana Sarney e seu ex e novamente efetivo marido...
Atualmente, trata-se dos gastos da Presidência da República e dos órgãos/pessoas que lhe são diretamente subordinados.
Lamentavelmente, porém, a atual Presidência da República, diretamente ou por pessoas que lhe são subordinadas, ou nega conhecimento de quaisquer dossiês ou os declara sigilosos, a bem da segurança nacional.
A antiga guerrilheira Estela, que praticou razoável número de ações criminosas na época dos governos militares e nesse governo foi alçada à condição de Ministra-Chefe da Casa Civil, Sra. Dilma Rousseff, ofendendo a inteligência de milhões de brasileiros, converteu o que era – e continua sendo, um dossiê, para um singelo arquivo organizado, ou Banco de Dados, tendo em vista a possibiidade de a CMPI do Congresso ou o Tribunal de Contas poderem vir a solicitar tais relatórios...
Diz a Ministra-Chefe: Dossiê jamais ! Volto a sugerir à Ministra que recorra ao dicionário Houaiss, leia as duas definições de “dossiê” e, isso feito, negue razão aos que usam esse termo !
E quanto ao sigilo ? Não encontrei na CF/88 nenhuma referência ao fato de as despesas do gabinete e das residências presidenciais deverem ser tratadas como assunto de estado, sigiloso.
Talvez tenha procurado mal na CF/88. Nesse caso, seria de bom alvitre que alguma autoridade indique aos jornais e à população em que Capitulo, artigo ou inciso consta essa proibição, pois o povo brasileiro está curioso em saber não só isso como também a razão pela qual deve ser sigilosa a quantidade de feijão e arroz consumida no gabinete e nas residências oficiais.
Todos sabemos a razão de, repentinamente, essas despesas terem sido consideradas como assunto de segurança nacional: porque, como legítimas “maria-vai-com-as-outras”, como as rotulei em artigo recente, a Sra. Dilma Rousseff e seus comandados, além de outras mentes não muito arejadas que vicejam em torno da Presidência da República, desejarem atingir o Sr. Fernando H. Cardoso.
Ora, o tiro lhes saiu pela culatra: o ex-Presidente declarou de público que ele e sua senhora desde já concordavam em uma divulgação ampla e irrestrita de todos seus gastos (vamos chamá-los de “domésticos”) que realizaram em seus oito anos de governo. E não tenho a menor dúvida que o ex-Presidente Itamar Franco também concordaria com isso. Talvez o ex Sr. Fernando Collor de Mello não o faria, até porque sofreu “impeachment” exatamente por essas cousas.
Tenho certeza de não estar errado ao afirmar, como o faço agora, que entre os gastos da Presidência da República não só no Planalto, como nas residências, como em sua vida normal, estão “torrando” u’a montanha de dinheiro público com gastos de cunho nitidamente particular e de necessidade absolutamente duvidosa ou supérflua (ou ambos).
É evidente que os brasileiros não apoiariam se o Presidente da República e sua mulher aparecessem em andrajos, com aspecto de sujos e mal alimentados.
Como também que as autoridades que nos visitassem não recebessem tratamentos dignos, coerentes com a estatura de seus cargos e a importância que o Brasil deve dar a todos paises, mesmo os não tão amigos...
Longe disso; nenhum cidadão aprovaria isso. É óbvio que para tudo há limites, quantitativos e qualitativos. Diria que, sob esses aspetos, o Governo FHC foi extremamente equilibrado(até na contratação de uma chefe de cozinha perfeitamente de acordo com as circunstâncias).
Se esses preceitos fossem observados, não existiria o escandaloso caso dos gastos secretos da Presidência. O Sr. da Silva “pisou feio na bola”, apesar de ser amante do futebol ! A “gerentona” Sra. Rousseff não foi boa conselheira !
Aliás, em termos de rastrear a origem de somas tão vultosas quanto misteriosas, os resultados apresentados pela PF foram ou pífios ou até inexistentes, haja vista o ocorrido no caso Luma, envolvendo a hoje Senadora Roseana Sarney e seu ex e novamente efetivo marido...
Atualmente, trata-se dos gastos da Presidência da República e dos órgãos/pessoas que lhe são diretamente subordinados.
Lamentavelmente, porém, a atual Presidência da República, diretamente ou por pessoas que lhe são subordinadas, ou nega conhecimento de quaisquer dossiês ou os declara sigilosos, a bem da segurança nacional.
A antiga guerrilheira Estela, que praticou razoável número de ações criminosas na época dos governos militares e nesse governo foi alçada à condição de Ministra-Chefe da Casa Civil, Sra. Dilma Rousseff, ofendendo a inteligência de milhões de brasileiros, converteu o que era – e continua sendo, um dossiê, para um singelo arquivo organizado, ou Banco de Dados, tendo em vista a possibiidade de a CMPI do Congresso ou o Tribunal de Contas poderem vir a solicitar tais relatórios...
Diz a Ministra-Chefe: Dossiê jamais ! Volto a sugerir à Ministra que recorra ao dicionário Houaiss, leia as duas definições de “dossiê” e, isso feito, negue razão aos que usam esse termo !
E quanto ao sigilo ? Não encontrei na CF/88 nenhuma referência ao fato de as despesas do gabinete e das residências presidenciais deverem ser tratadas como assunto de estado, sigiloso.
Talvez tenha procurado mal na CF/88. Nesse caso, seria de bom alvitre que alguma autoridade indique aos jornais e à população em que Capitulo, artigo ou inciso consta essa proibição, pois o povo brasileiro está curioso em saber não só isso como também a razão pela qual deve ser sigilosa a quantidade de feijão e arroz consumida no gabinete e nas residências oficiais.
Todos sabemos a razão de, repentinamente, essas despesas terem sido consideradas como assunto de segurança nacional: porque, como legítimas “maria-vai-com-as-outras”, como as rotulei em artigo recente, a Sra. Dilma Rousseff e seus comandados, além de outras mentes não muito arejadas que vicejam em torno da Presidência da República, desejarem atingir o Sr. Fernando H. Cardoso.
Ora, o tiro lhes saiu pela culatra: o ex-Presidente declarou de público que ele e sua senhora desde já concordavam em uma divulgação ampla e irrestrita de todos seus gastos (vamos chamá-los de “domésticos”) que realizaram em seus oito anos de governo. E não tenho a menor dúvida que o ex-Presidente Itamar Franco também concordaria com isso. Talvez o ex Sr. Fernando Collor de Mello não o faria, até porque sofreu “impeachment” exatamente por essas cousas.
Tenho certeza de não estar errado ao afirmar, como o faço agora, que entre os gastos da Presidência da República não só no Planalto, como nas residências, como em sua vida normal, estão “torrando” u’a montanha de dinheiro público com gastos de cunho nitidamente particular e de necessidade absolutamente duvidosa ou supérflua (ou ambos).
É evidente que os brasileiros não apoiariam se o Presidente da República e sua mulher aparecessem em andrajos, com aspecto de sujos e mal alimentados.
Como também que as autoridades que nos visitassem não recebessem tratamentos dignos, coerentes com a estatura de seus cargos e a importância que o Brasil deve dar a todos paises, mesmo os não tão amigos...
Longe disso; nenhum cidadão aprovaria isso. É óbvio que para tudo há limites, quantitativos e qualitativos. Diria que, sob esses aspetos, o Governo FHC foi extremamente equilibrado(até na contratação de uma chefe de cozinha perfeitamente de acordo com as circunstâncias).
Se esses preceitos fossem observados, não existiria o escandaloso caso dos gastos secretos da Presidência. O Sr. da Silva “pisou feio na bola”, apesar de ser amante do futebol ! A “gerentona” Sra. Rousseff não foi boa conselheira !
2 comentários:
Alô, Adriana.
Muito bom o post do artigo do Peter. Só queria acrescentar que a desculpa de invasão dos computadores não se agüenta em pé, porque a Casa Civil usa uma rede privada (literalmente) e esse tipo de rede não pode ser invadida de fora. Mais um dado que prova que a lambança foi cometida lá dentro e, com todos os aspectos que já conhecemos da Estela, com seu pleno conhecimento.
Qualquer coincidência é mera semelhança!
Quem tem a chave do cofre na mão não precisa dar desculpa coerente, mete o trator em cima e pronto.Até encontrar um trator maior,a lei.
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