17 de abr. de 2008

E tome-lhe de besteiras

Seria interessante o presidente, além das besteiras usuais, falar sobre o feijó que está custando R4,00 o quilo, para um sala líquido perto dos 400. Além do mais não consta que nos últimos 40 anos tenha pisado em algum barro, ou pelo menos trabalhado. Alguém precisa lhe dizer que para chegar ao cargo de Ziegler, não se pode ser um perfeito idiota. Na ONU, Lula teria dificuldades de arrumar uma vaga até de varredor.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu as críticas que vinculam a elevação do preço dos alimentos à prioridade dada para a produção agrícola voltada para a produção do biocombustível. "Essa questão de confronto entre biocombustíveis e alimento eu não aceito", afirmou.
Ao ser questionado sobre avaliação de "entendidos", sobre as conseqüências do biocombustível no preço dos alimentos, o presidente reagiu: "Entendidos em termos. Muitas vezes palpiteiros. São palpiteiros. É muito fácil alguém ficar sentado num banco na Suíça dando palpites no Brasil e na África.
É importante vir aqui e meter o pé no barro para saber como a gente vive, a quantidade de terras que temos e o potencial de produção que temos". A produção de biocombustíveis vem recebendo, nos últimos dias, críticas do Banco Mundial (Bird), Organização das Nações Unidas (ONU) e autoridades européias.
O relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, Jean Ziegler (foto), chegou a classificar a produção de biocombustível como um "crime contra a humanidade" Lula disse que a questão principal é "que existe hoje um milhão (sic) de seres humanos que não comem as calorias necessárias e não têm biodiesel". (leia mais na Tribuna da Imprensa)

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