
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu as críticas que vinculam a elevação do preço dos alimentos à prioridade dada para a produção agrícola voltada para a produção do biocombustível. "Essa questão de confronto entre biocombustíveis e alimento eu não aceito", afirmou.
Ao ser questionado sobre avaliação de "entendidos", sobre as conseqüências do biocombustível no preço dos alimentos, o presidente reagiu: "Entendidos em termos. Muitas vezes palpiteiros. São palpiteiros. É muito fácil alguém ficar sentado num banco na Suíça dando palpites no Brasil e na África.
É importante vir aqui e meter o pé no barro para saber como a gente vive, a quantidade de terras que temos e o potencial de produção que temos". A produção de biocombustíveis vem recebendo, nos últimos dias, críticas do Banco Mundial (Bird), Organização das Nações Unidas (ONU) e autoridades européias.
O relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, Jean Ziegler (foto), chegou a classificar a produção de biocombustível como um "crime contra a humanidade" Lula disse que a questão principal é "que existe hoje um milhão (sic) de seres humanos que não comem as calorias necessárias e não têm biodiesel". (leia mais na Tribuna da Imprensa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário