21 de abr. de 2008

Educação não rende tantos votos quanto a bolsa família

Garibaldi defende CPI para crise da educação
Marsilea Gombata no Jornal do Brasil

Leia abaixo outra matéria – “E o Ensino, Presidente?”

A promessa foi lançada: está para nascer a CPI da Educação. A iniciativa foi anunciada com voz imponente pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (foto - PMDB-RN), diante de empresários da iniciativa privada e governadores de diversos Estados brasileiros, presentes no 7º Fórum Empresarial de Comandatuba, no Sul da Bahia.
– O Congresso brasileiro deveria dar mais importância a essa crise educacional que vive o país – atentou. – Se debatemos mensalão, mensalinho, uso irregular dos cartões corporativos, vazamento de gastos com os cartões do governo anterior, o que deveria ser feito é o que ministros vêm propondo há tempos. Vamos fazer a CPI da Educação.
Aplaudido quando deu anúncio de mais uma investigação parlamentar da história do "país das CPIs", Garibaldi pretende que se mostre não apenas o que "está bombando em termos de educação, mas também quem são os réus" por um dos principais dramas brasileiros.
– Hoje tenho o discurso mais mal comportado do país – fez a platéia de 320 pessoas gargalhar. – Mas não pode passar despercebida a realidade: o governo não supre o problema da educação e empresários executam o papel de governantes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Giulio, na Educação acontecem verdadeiros crimes de lesa-pátria. Só para você ter uma idéia: 25% da verbas do município vão para a Educação e 18% dos Estados. A merenda financia campanhas políticas, pois vira merda e ninguém pode provar o roubo. Conclusão: você verá que, na maioria dos municípios, ou o Secretário da Educação é o candidato a Prefeito ou ele é bajulado por ser decisivo na eleição. Fora as licitações fraudadas de construções de escola, as municipalizações nas quais o Estado (pelo menos o de São Paulo) dá os terrenos de maior valorização imobiliária etc. Fora que houve denúncias seríissimas de fraude no censo escolar. Mas o Haddad premia cidades de analfabetos funcionais, pois ela avalia a cidade sem contar a abstenção dos alunos nas provas. Ora, é só colocar os melhores para fazerem as provas e mandar os piores faltarem... Honestinho, né?