"Ninguém neste mundo teme mais a volta dos militares do que eu. Não fui um militante ativo durante os primeiros anos da ditadura. Limitei-me, à época, a datilografar alguns manifestos e rodá-los nos famosos mimeógrafos, mas, sei perfeitamente quão desesperador foram aqueles anos, especialmente, na época do Médici e Costa e Silva.Comentário meu: entendo a posição do senador, apesar de não concordar com ele. E também não vejo isso como uma busca por mídia. Sinceramente?, ele não precisa disso.
Mas, entendo que as palavras do General Augusto Heleno, nem de longe, podem ser consideradas sequer preocupante para o Estado Democrático de Direito. Muito mais comprometedoras são as palavras do senador Arthur Virgilio. Querer cercear o direito do General de se expressar com a esdrúxula argumentação de que tem conotação política é, exatamente, usar do mesmo expediente que os militares usaram a partir de 31 de março de 1964 até a queda da ditadura. Os militares brasileiros tem uma missão e vem cumprindo-a, pelo menos até agora, de maneira democrática.
O Senador está procurando cabelo em ovo para ter um destaque na mídia."
23 de abr. de 2008
Levantando o debate
Um leitor enviou-me um comentário sobre o artigo “Os riscos reais são outros”, publicado aqui ontem, que serve para levantar o debate acerca da atuação das Forças Armadas brasileiras e questiona o senador Arthur Virgílio. Leia o trecho do comentário do leitor:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Sempre tive este arremedo de senador da oposição, refiro-me ao Virgílio, é claro, como um GRANDE PILANTRÃO.
Mo mínimo, deve ter gostado da carona no aerolulla.
É um canastrão.
Não temos mais homens nestepaíz que realmente defendam o Estado de Direito.
A exceção fica com o Min. Marco Aurélio Mello, que responde a qualquer pilantragem verbal do apedeuta. Sempre defendendo o que está na Constituição, seja ela boa ou ruim.
Após a promulgação da mesma, em 1988, o Simonsen ou Roberto Campos nominou-a, carinhosamente, de Constituição da Belíndia.
É ´por estas e outras que eu digo,nos Brasileiros estamos mal de oposição,
não uma oposição por oposição como o PT fazia,mas uma oposição mais séria, mais dura,mais consciente, agora porque pega uma carona no aerolula ja abre as pernas ? isso não é e nunca foi oposição.
Repito, o Gen. Heleno, como responsável pela área conhecedor dos problemas tem o direito de dizer o que se passa. Digamos que seja um técnico falando sobre o problema da máquina. Tudo que se falar certamente terá conotação política, pois é um problema político tb. Se ele não falar quem vai falar?
Me engana que eu gosto. Arthur Virgílio? Olha pro passado dele. Fui da Funai há muito tempo. Cansei de ver esse senador de braços dados com o pessoal do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), o que há de mais porralouca na política indígena do País, defendendo as maluquices de sempre. Alguém pergunte a ele o que acha da ocupação da Raposa-Serra do Sol? Pelo que me consta, ele sempre foi defensor entusiasmado da demarcação contínua alí e na cabeça do cachorro. Terá mudado? Duvido. Se tentar, a patrulha o traz de volta.
Infelizmente, na minha opinião, o senador perdeu uma grande oportunidade de ficar com a boca fechada. O PSDB tem dado muitos passos errados, não só nesse episódio do general Heleno, mas em algumas posturas de FHC, de Serra, de Alckmin...
Alô, cara Adriana.
Você comentou no fim e derrubou os argumentos. Daí, não sobrou nenhum. A razão seria então que o senador teve um ataque de restrição interpretativa?
Postar um comentário