15 de abr. de 2008

Mais farsas do governo que é comandado por um farsante

O historiador Marco Antonio Villa (foto) estudioso da diplomacia brasileira, em entrevista nas páginas amarelas da revista Veja, diz que vê com preocupação o sumiço da linha de diplomacia cunhada pelo barão do Rio Branco. 'O barão profissionalizou o Itamaraty, que passou a atuar em busca dos interesses do país, e não de um governo ou partido.'
Expondo os equívocos e fraquezas no que concerne à diplomacia do atual governo disse que, se Lula tivesse sido presidente na República Velha, o Acre seria hoje dos bolivianos e Santa Catarina, dos argentinos. Todavia, sua crítica mais contundente é dirigida ao Assessor Marco Aurélio Garcia, que é comparado ao personagem Pacheco de Eça de Queiroz. (G.S.)
Analisando a relevância do Assessor do Presidente Lula, Marco Aurélio Garcia nas relações externas, comentou que desde o início da República, não há registro de um assessor com tanto poder como ele.
Garcia aparece nas fotos quase sempre atrás de Lula. Dá pronunciamentos em pé de igualdade com o ministro das Relações Exteriores ou o secretário-geral do Itamaraty. Marco Aurélio Garcia é considerado um grande acadêmico, um gênio, uma referência para qualquer estudo sobre relações internacionais na América Latina.

(*) Texto de apoio Toinho de Passira.
Curioso é que não se conhece nenhuma nota de rodapé que ele tenha escrito sobre o tema. Fui procurar seu currículo na plataforma Lattes, do CNPq. Não há nada sobre ele. Marco Aurélio Garcia é o Pacheco das relações internacionais.
Pacheco é um personagem de Eça de Queiroz que aparece no livro A Correspondência de Fradique Mendes. Pacheco era um sujeito tido como brilhante. No primeiro ano de Coimbra, as pessoas achavam estranho um estudante andar pela universidade carregando grossos volumes. No segundo ano, ele começou a ficar mais calvo e se sentava na primeira carteira.
Começaram a achar que ele era muito inteligente, porque fazia uma cara muito pensativa durante as aulas e, vez por outra, folheava os tais volumes. No quarto ano, Portugal todo já sabia que havia um grande talento em Coimbra. Era o Pacheco. Virou deputado, ministro e primeiro-ministro. Quando morreu, a pátria toda chorou. Os jornalistas foram estudar sua biografia e viram que ele não tinha feito nada. Era uma fraude.

2 comentários:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Bem apanhado o post.
Se fotografassem o aspone Pacheco ao lado da Marilena ChoraAi, dava aquela foto de casal que não dá nem para olhar...argh!

Anônimo disse...

Em minha vida profissional encontrei muito "marcos aurélios top-top" incompetentes que eram leitores de orelha de livro.
Sequer conheciam os assuntos abordados em reuniões, em trabalhos, mas sempre exercendo cargos de chefia.

Incrível, como são os verdadeiros enganadores!
São uns canalhas, sempre assinando o que uma pessoa produz e coloca o nome deles como se autores o fossem.