6 de abr. de 2008

O Zé não toma jeito

Por Chico Bruno – especial para o prosa e política

O ex-líder estudantil, ex-exilado, ex-clandestino, ex-assessor parlamentar, ex-parlamentar, ex-dirigente partidário, ex-ministro, e atualmente consultor de empresas multinacionais, José Dirceu, posa, ainda, de “analista e crítico” político.
Lá no blog dele, o Zé discorda de artigo publicado pelo jornalista Clóvis Rossi na Folha de São Paulo.
Na “análise” que faz, o Zé afirma que o que existe “é um modelo de manipulação jornalística, e mera contribuição para manter o "escândalo" e alimentar a oposição ao governo”.
Como um eficiente “agente de secreto”, treinado em Cuba, o infalível Zé afirma que “está claro que foram os tucanos que subtraíram as informações do "dossiê" ilegalmente dos documentos sigilosos da Casa Civil”.
O Zé acusa com “convicção”, mais omite o nome do tucano. Que tal ele declinar o nome. Afinal, ele conhece todos os tucanos que trabalham na Casa Civil, pois foram seus subordinados. Se não tem certeza do nome do tucano que “subtraiu” os dados, dê pelo menos os nomes dos tucanos que trabalham lá.
O Zé continua o mesmo paranóico dos tempos de movimento estudantil, quando ele se achava um “Dom Juan” e anunciava aos quatro ventos que já tinha comido sicrana, beltrana e fulana. Aliás, ele adorava ser chamado de Alain Delon dos pobres. Não é “estória”, é a mais pura verdade, pois ouvi
O Zé agride aos jornalistas de todo o país afirmando que “fosse um petista a própria Folha já teria revelado quem é a fonte. Mais do que isso, teria feito com as piores acusações, mesmo sem provas, como, aliás, já faz o jornalista em sua coluna hoje, publicada com o título “Tudo sempre igual”.
Não vou perder mais tempo com a “análise” do Zé. Quem pode fazê-la melhor é um psiquiatra. Aliás, nos quadros do PT existem muitos e competentes.
Sugiro ao Zé, que responda as perguntas que para o jornal O Globo, permanecem sem resposta no Caso do Dossiê contra FHC:
1 - Se a ministra admite que o vazamento de dados seja crime, por que não chamou a Polícia Federal para investigar?
2 - Por que só ontem, 15 dias após a primeira reportagem sobre o dossiê, a ministra diz que pediu uma investigação formal sobre o vazamento ao ITI, instituto ligado à Casa Civil, chefiada por ela?
3 - Por que a ministra diz que o banco de dados estava "formatado mais para o futuro do que para o passado"? O que é um banco de dados que não registra dados passados e sim futuros?
4 - Quem poderia ter acesso a dados sigilosos na Casa Civil?
5 - Por que a secretária-executiva da Casa Civil Erenice Guerra não foi afastada?
6 - A ministra diz que vai divulgar os dados de 1998 a 2000, quando os gastos eram feitos pela conta B e não por cartão corporativo. Mas Dilma diz que as informações do cartão são mais fáceis. Não seria mais simples iniciar a divulgação pelos dados dos cartões, o que englobaria o período Lula, e não só o de FH?
7 - Se, como disse a ministra, a base de dados contém "informações gigantescas", como é que alguém conseguiu facilmente selecionar apenas os dados do período FH? Isso não exigiria um esforço de uma equipe inteira?
8 - Se o dossiê é uma conspiração tucana, como afirmam aliados do governo, por que ele continha gastos de FH e não de Lula?

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá Adriana,

Por cuidados em preservar meu aparelho digestivo, me abstive de frequentar a blogsfera por algum tempo.

E quando volto, me deparo com esse fedorento do Zé Cagão, nos extertores de sua agonia, expelindo da matéria fecal contida na cabeça?

Joguem Cal virgem no corpo putrefato desse vagabundo meio morto.

Anônimo disse...

Depois que li uma entrevista dele na revista Piaui, cheguei a conclusão que ele é mais forte que uma junta de mulas.

ma gu disse...

Alô, Vivi.

Feliz retorno. Na sua ausência, o Zé sofreu um transplante. Implantaram-lhe pêlos do púbis na frente da careca. Agora é oficialmente um Cara de Pau...

Anônimo disse...

Oi, Vivi. Bem-vinda de novo. Adriana, vá passear antes que o Cássio vá com a Anália. Magu, adorei seu logotipo e sua piada. Tenho lido o blog do canalha, como exercício psicológico e filosófico, para ver várias faces da verdade. A dele, operada e com implantes pensa que se leva a sério, mas grita de galo, ainda, hein? Audácia do bofe. Fala: " o nosso projeto"... ainda por cima, organizado. É um abutre que segue um projeto.