Apesar de o Luiz (Inácio) declarar que os arrozeiros da Raposa do Sol estão “criando caso”, o STF entende a situação com a gravidade que ela merece. Eles vão debater e discutir mais do que a retirada dos arrozeiros da reserva, também decidirão sobre outra controvérsia do processo de demarcação: o tamanho e o formato da reserva, atualmente uma faixa contínua de 1,7 milhão de hectares.O que pega nem é o tamanho em si. Bem verdade que o estado de Roraima pode ser inviabilizado por falta de terra disponível para a população não índia. Mas o formato e a localização, são dois grandes absurdos. É uma faixa contínua e de fronteira com a Giuana Inglesa e a Venezuela. Pelo estatuto do Índio nas reservas indígenas o Estado não possui soberania, o que impede ações de fiscalização, deixando aquela área como terra de ninguém, ou de todos. É uma fronteira livre.
Esta semana o futuro presidente do STF lembrou que Nelson Jobim, quando ocupou o Ministério da Justiça, no governo Fernando Henrique Cardoso, recomendou o modelo de ilhas em vez da faixa contínua. "A demarcação contínua é algo inusitado, jamais visto neste País", afirmou Gilmar Mendes. "É claro que daria ensejo a esse tipo de resistência", completou.
Um comentário:
O presidente Lula dizendo para alguns arrozeiros deixarem de criar casos na Raposa do Sol é o mesmo que fazia greves na indústria automobilística do ABC.
A lenda criada em torno do atual presidente, o líder carismático, etc, confrontada com a realidade do Presidente do nunca antes neste país é gritante.
A cria é da lavra de um grande grupo de jornalistas que acha que seu rebento pode falar "pérolas" na Holanda.
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