26 de abr. de 2008

Paulo Renato, o ministro que não teve gastos sigilosos

Por Ricardo Noblat

Nota distribuída há pouco pelo deputado federal Paulo Renato (PSDB-SP) a propósito de informações sobre supostos gastos irregulares feitos por ele com cartão corporativo quando era ministro da Educação do governo Fernando Henrique Cardoso
"Em entrevista, o suplente de senador João Pedro, no exercício do mandato pelo PT do Amazonas, me acusa de ter usado indevidamente recursos do Ministério da Educação (MEC) em viagens sem caráter oficial. De acordo com as informações obtidas mediante o habeas data que impetrei em março de 2008, já colocadas à disposição da imprensa, tenho a destacar os seguintes pontos:

Durante meus 8 (oito) anos à frente do Ministério da Educação, foram registrados 100 (cem) itens de hospedagem fora de Brasília, o que perfaz uma média mensal de 1,04 viagens por todo o país.
O número de hospedagens na cidade do Rio de Janeiro se justifica: é uma tradicional sede de eventos aos quais o ministro deve comparecer. A partir de 2002 passou a ser também a minha residência.
Registros de hospedagem em São Paulo se verificam em 1995, em razão da minha mudança de domicílio dos EUA para o Brasil naquele ano, e no período 2000/2001, em razão da dissolução de meu primeiro matrimônio, ocorrida em novembro de 1999.
O nome da Sra. Carla Grasso, hoje vice-presidente da companhia Vale, consta em duas notas de hotel por ser minha esposa.
Na questão dos aluguéis de carros, não há similaridade com gastos efetuados por meio de cartões corporativos pelos ministros do atual governo. A empresa LCM era paga segundo normas vigentes no Ministério da Educação e continuou a ser utilizada após o término da minha gestão em 2002.
Reitero meu compromisso com a transparência, bem como o meu desafio ao Presidente da República, aos seus ministros e ao Suplente de senador pelo PT do Amazonas, que me acusa, a tornarem públicos os seus gastos de representação

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