Por Plínio Zabeu
“Falem mal, mas falem de mim”. Quem se lembra do autor desta frase? Talvez poucos, a não ser quem tenham vivido nos meados do século passado. Ademar de Barros (foto) não se importava quando falavam mal dele. Até gostava, em troca do destaque. Ele fez das suas. Defendeu-se. Acabou cassado pelo governo militar. Mas nada foi apurado. Quanto de dinheiro público teria se apropriado?
E o tempo foi passando. Entramos em um período de controle da imprensa e pouco ou nada foi divulgado. Quem sabia de alguma coisa escondia, por poderia sobrar algo de ruim para ele.
Veio a redemocratização. O primeiro presidente – por acaso – iniciou o mandato com 6 anos que foi reduzido para 4 e, à custa de bons acordos (época da teoria Franciscana, do “é dando que se recebe”), conseguiu ficar 5 anos. Loteamento do país. Acusações. Desvios etc.. Tudo acabou em nada e, como o partido lhe negou legenda no seu Estado, foi buscar asilo eleitoral no Amapá, onde hoje tem garantidos os votos para permanência no senado. Já se fala – novamente – em mandato permanente para quem tenha sido presidente da república. É possível que aconteça, conhecendo como conhecemos a mentalidade política brasileira.
Veio o outro. Planos daqui e dali. Mudanças. Confisco. Desvios. Processos. Acusações. Caras pintadas. Perda de mandato e de direitos políticos.

E o tempo foi passando. Entramos em um período de controle da imprensa e pouco ou nada foi divulgado. Quem sabia de alguma coisa escondia, por poderia sobrar algo de ruim para ele.
Veio a redemocratização. O primeiro presidente – por acaso – iniciou o mandato com 6 anos que foi reduzido para 4 e, à custa de bons acordos (época da teoria Franciscana, do “é dando que se recebe”), conseguiu ficar 5 anos. Loteamento do país. Acusações. Desvios etc.. Tudo acabou em nada e, como o partido lhe negou legenda no seu Estado, foi buscar asilo eleitoral no Amapá, onde hoje tem garantidos os votos para permanência no senado. Já se fala – novamente – em mandato permanente para quem tenha sido presidente da república. É possível que aconteça, conhecendo como conhecemos a mentalidade política brasileira.
Veio o outro. Planos daqui e dali. Mudanças. Confisco. Desvios. Processos. Acusações. Caras pintadas. Perda de mandato e de direitos políticos.
O tempo passou e nada foi comprovado quanto às acusações. O deposto voltou eleito senador e recebido com honras por alguém que, naquele tempo, havia sido o principal acusador e agora ocupando o cargo presidencial.
Outro presidente, achando pouco 4 anos, deu um jeitinho – fala-se em compra de votos a 200 “paus” cada – e conseguiu a reeleição. Acusações, ameaças com processos. Eis que, no finalzinho do mandato é colocado em prática o “foro privilegiado”. E aí? Ao menos lançou os fundamentos para o progresso da economia: Câmbio flutuante, combate à inflação e Responsabilidade Fiscal.
Contra tudo isso, assumiu o maior crítico a tais projetos. Desde o início as acusações comprovadas, os escândalos seguidos (são tantos que ocupariam muito espaço) e, taxando a iniciativa anterior de “herança maldita”, a ela se apegou, seguiu as normas e a economia cresceu, o desenvolvimento se deu e as coisas melhoraram.
A cada novo escândalo ele faz uma viagem ao exterior para lá dizer que não sabia de nada e fica até feliz com as acusações. Pois levam às CPIs que também acabam em nada. Afinal, com elas consegue destaque. Semelhanças entre as épocas?
Outro presidente, achando pouco 4 anos, deu um jeitinho – fala-se em compra de votos a 200 “paus” cada – e conseguiu a reeleição. Acusações, ameaças com processos. Eis que, no finalzinho do mandato é colocado em prática o “foro privilegiado”. E aí? Ao menos lançou os fundamentos para o progresso da economia: Câmbio flutuante, combate à inflação e Responsabilidade Fiscal.
Contra tudo isso, assumiu o maior crítico a tais projetos. Desde o início as acusações comprovadas, os escândalos seguidos (são tantos que ocupariam muito espaço) e, taxando a iniciativa anterior de “herança maldita”, a ela se apegou, seguiu as normas e a economia cresceu, o desenvolvimento se deu e as coisas melhoraram.
A cada novo escândalo ele faz uma viagem ao exterior para lá dizer que não sabia de nada e fica até feliz com as acusações. Pois levam às CPIs que também acabam em nada. Afinal, com elas consegue destaque. Semelhanças entre as épocas?
2 comentários:
Realmente, estamos avançando a passos largos para trás.
O governo atual de todas as formas que pode, vem apagando os avanços obtidos no governo anterior. Para quem não se recorda, vivíamos antes do real, incertezas terríveis na nossa vida diária: não sabíamos qual seria o preço do pão e leite no dia seguinte.
Hoje, muita gente ainda não percebe como os preços de coisas cotidianas já estão voláteis PARA CIMA!
Ammqard
Assistimos estarrecidos a fatos corporativos de grandes grupos oligárquicos contra os quais a nossa pequena justiça individual nada pode, já que a grande Justiça Nacional faz parte dessa oligarquia, também.
Nesse sentido, acho que a entrevista de Roberto Romano foi um marco importante. O general Heleno tem dado outro exemplo de coragem, cidadania e conhecimento. Não se pode omitir a grande importância da chamada PIG. Seria bom que outras vozes pudessem agregar os que não estão cegos ainda.
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