Continuando com os miados de semana passada, vou lembrar que para se ter um animal de estimação, seja ele qual for, é preciso em primeiro lugar respeitar seus instintos.
Isso só será possível quando realmente nos propusermos a entender sua natureza e não transportá-los para nossa. Eu não cresci achando que me tornaria uma “pet breeder” (conhecedoras de raças) nem mesmo que trabalharia com comportamento animal, isso aconteceu quando escolhi dar melhor qualidade de vida aos meus animais. Para respeitar é preciso entender e conhecer. Isso fica muito mais evidente quando se trata de gatos. Tidos sempre como ingratos, interesseiros até amaldiçoados, absurdos sem tamanho, perdoados pela ignorância. Vamos lá, gatos quando em seu habitat natural não viviam em grupos, caçavam e marcavam seu território, encontravam-se apenas para o acasalamento. A fêmea se esfrega no macho que julga ser o mais forte, aceitando desta forma o monta. Voltando para os dias de domesticação, os bichanos continuam deixando seu odor em nós através do simpático roçar, como que pedindo carinho.
Mas, não tenha ilusões, ele escolhe dentro da família seu favorito, que normalmente é também o líder familiar.
Este será seguido e tratado com todos os mimos que um gato sabe dar. Não que não vá se relacionar com as outras pessoas, mas, na maior parte das vezes vai simplesmente ignorá-las.
Os bichanos colocam-se sempre em iguais condições com seu humano eleito, nem mais, nem menos, de espécies diferentes, mas com seus lugares muito bem estabelecidos. É claro que você pode e deve estabelecer espaços e ensiná-lo a respeitar as normas de boa convivência. Então vamos deixar de lado as superstições e achismos que nada te haver com nosso ostentado lugar de seres pensantes. Vamos aprender com quem julgamos inferiores, amor não é nem nunca foi sinônimo de posse, de dependência emocional, financeira ou lá o que possa ser usado para manter o outro (neste caso falo de humanos) ao nosso lado. O que deveria manter as relações são a admiração, o respeito e a vontade de estar juntos. Pessoas são diferentes, tem gostos e ambições diferentes então para vermos felizes aos que amamos devemos participar da construção da sua calçada, nunca, nunca querer que caminhem do nosso lado da rua. Isso deveria valer para relações de amizade, sexo, casamento, namoro e principalmente com os filhos. Como descreve Ítalo Calvano, escritor italiano, “a cidade dos gatos e dos homens coexistem uma dentro da outra, mas não são a mesma cidade”.
Este será seguido e tratado com todos os mimos que um gato sabe dar. Não que não vá se relacionar com as outras pessoas, mas, na maior parte das vezes vai simplesmente ignorá-las.
Os bichanos colocam-se sempre em iguais condições com seu humano eleito, nem mais, nem menos, de espécies diferentes, mas com seus lugares muito bem estabelecidos. É claro que você pode e deve estabelecer espaços e ensiná-lo a respeitar as normas de boa convivência. Então vamos deixar de lado as superstições e achismos que nada te haver com nosso ostentado lugar de seres pensantes. Vamos aprender com quem julgamos inferiores, amor não é nem nunca foi sinônimo de posse, de dependência emocional, financeira ou lá o que possa ser usado para manter o outro (neste caso falo de humanos) ao nosso lado. O que deveria manter as relações são a admiração, o respeito e a vontade de estar juntos. Pessoas são diferentes, tem gostos e ambições diferentes então para vermos felizes aos que amamos devemos participar da construção da sua calçada, nunca, nunca querer que caminhem do nosso lado da rua. Isso deveria valer para relações de amizade, sexo, casamento, namoro e principalmente com os filhos. Como descreve Ítalo Calvano, escritor italiano, “a cidade dos gatos e dos homens coexistem uma dentro da outra, mas não são a mesma cidade”.
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