Por Kennedy Alencar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se sentiu ofendido pelos discursos do novo presidente do STF, Gilmar Mendes (foto), e do ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, pronunciados na quarta-feira (23/05) durante solenidade em Brasília.
Segundo auxiliares, Lula julgou desrespeitoso o tom dos discursos, já que ele não pôde se manifestar devido ao rito da posse do novo presidente do Supremo.
Mais: Lula considerou indelicados os discursos porque também foram feitos na presença de outros ex-presidentes --sobretudo porque Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, estava no ato. Lula e FHC trocam farpas freqüentemente.
Lula se queixou das críticas de Mendes ao excesso de MPs (medidas provisórias) e aos movimentos sociais.
Em comentário com ministros, o presidente disse que, quando ele faz algum reparo sobre os outros poderes, a imprensa o critica fortemente. No entanto, a mídia não teria achado deselegante Mendes atacar o excesso de MPs editadas pelo Executivo.
O presidente não gostou do comentário feito por Mendes de que esse excesso de MPs paralisa o Congresso e "embaraça o processo democrático". Um auxiliar do presidente lembrou que Mendes foi advogado-geral da União no governo FHC. Na gestão do tucano, MPs também eram editadas rotineiramente. Mendes assumiu uma cadeira no STF em 2002, indicado justamente por FHC.
Outro ponto que desagradou ao presidente foi uma citação de Mendes à ação dos movimentos sociais, como o MST. O presidente do STF cobrou "firmeza por parte das autoridades constituídas".
Lula vestiu a carapuça. Disse a auxiliares que não seria algoz dos movimentos sociais e que dialogaria com eles, mesmo considerando que ocorrem exageros. Lula, por exemplo, já pediu aos dirigentes do MST que evitem invadir instalações de empresas. Mas não tem obtido sucesso.
O presidente teve de ser convencido por auxiliares a não rebater as críticas, mas esses mesmos assessores avaliam que o temperamento de Lula pode levá-lo a dar o troco em breve, quando discursar publicamente.
No discurso de Celso de Mello, Lula também viu, segundo relato de auxiliares, "indiretas" sobre respeito à democracia e à divisão dos Três Poderes. Recentemente, o petista se queixou das manifestações de outro ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, alegando que ele se aliava à oposição.
O presidente não gostou do comentário feito por Mendes de que esse excesso de MPs paralisa o Congresso e "embaraça o processo democrático". Um auxiliar do presidente lembrou que Mendes foi advogado-geral da União no governo FHC. Na gestão do tucano, MPs também eram editadas rotineiramente. Mendes assumiu uma cadeira no STF em 2002, indicado justamente por FHC.
Outro ponto que desagradou ao presidente foi uma citação de Mendes à ação dos movimentos sociais, como o MST. O presidente do STF cobrou "firmeza por parte das autoridades constituídas".
Lula vestiu a carapuça. Disse a auxiliares que não seria algoz dos movimentos sociais e que dialogaria com eles, mesmo considerando que ocorrem exageros. Lula, por exemplo, já pediu aos dirigentes do MST que evitem invadir instalações de empresas. Mas não tem obtido sucesso.
O presidente teve de ser convencido por auxiliares a não rebater as críticas, mas esses mesmos assessores avaliam que o temperamento de Lula pode levá-lo a dar o troco em breve, quando discursar publicamente.
No discurso de Celso de Mello, Lula também viu, segundo relato de auxiliares, "indiretas" sobre respeito à democracia e à divisão dos Três Poderes. Recentemente, o petista se queixou das manifestações de outro ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, alegando que ele se aliava à oposição.
Um comentário:
Caro Giulio, assisti á posse e adorei a cara de b..nda do Presidente, recebendo aquelas críticas todas sem poder responder. Pensei comigo que não só de PAClanque vive um Presimentedengue.
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